Como ajudar os filhos a ter sucesso escolar? A psicóloga Carla Pereira, (Fale Connosco – Saúde Personalizada) dá algumas dicas que podem fazer a diferença... Esta é uma das principais preocupações dos pais, que muitas vezes se questionam sobre a melhor forma de ajudar os filhos a alcançar o sucesso. Desde início, é fundamental que os pais se mostrem atentos à evolução dos seus filhos e se envolvam nas suas rotinas escolares, mantendo com a Escola uma relação de parceria e uma comunicação regular. A importância da motivação Não há estudo sem motivação. É por isso importante realçar a importância dos pais no que respeita à motivação dos filhos para a aprendizagem. Motivar para o estudo não implica oferecer recompensas materiais cada vez que o seu filho obtenha sucesso. A motivação deverá ser algo intrínseco, isto é, a aprendizagem e o sucesso escolar devem ser gratificantes para a criança e, só por si, constituir um “prémio”. Contudo, as crianças valorizam muito a opinião dos adultos, em particular a dos pais. Estes devem assim mostrar-se atentos aos progressos e dificuldades dos filhos, reforçando positivamente cada evolução. Os pais devem elogiar o esforço dos filhos enquanto alunos e salientar as suas competências com regularidade, pois isto irá certamente promover a sua motivação e autoconfiança. A criança gostará de estudar para se sentir realizada e competente mas também para satisfazer as expectativas da família, que mostra acreditar em si e no seu sucesso. Contudo, é necessário deixar um alerta aos pais: expectativas demasiado elevadas e uma excessiva exigência poderão ter um efeito negativo no desempenho escolar do seu filho, que passará a ver a escola como algo gerador de medo e ansiedade. Métodos e estratégias de estudo eficazes “Ele não sabe estudar!”. Esta é uma das principais queixas dos pais, cujos filhos não conseguem obter o rendimento escolar pretendido. Insucessos repetidos conduzem muitas vezes a níveis de frustração e ansiedade crescentes em pais e filhos. Para combater isso, deixamos-lhe algumas sugestões de como ajudar o seu filho a estudar, ensinando-lhe estratégias mais eficazes e rentabilizando o seu tempo de estudo. - Local de estudo. As características do local de estudo podem contribuir de forma determinante para o sucesso escolar do seu filho. Um espaço adequado deve ter boa iluminação; deve estar bem arrumado e organizado (livre de brinquedos ou outros objetos que possam distrair); estar bem ventilado; e ter uma temperatura agradável para permitir uma melhor concentração. O barulho excessivo pode também interferir negativamente no estudo e, como tal, o local escolhido para as tarefas escolares deve ser silencioso. O mobiliário é também importante quando se fala no espaço físico. Não é aconselhável que o seu filho estude deitado no sofá ou na cama, pois esta postura, para além de não favorecer a concentração e a qualidade dos trabalhos escolares, traz também danos para a saúde. - Gestão do tempo. Mais vale trabalhar 30 minutos por dia do que estudar duas horas na véspera de uma avaliação. Isto é especialmente importante para matérias cujo estudo se torna desagradável e desmotivador e cuja compreensão e memorização necessitam de tempo para se consolidarem. Ajude o seu filho a elaborar um horário semanal. Marque o tempo de aulas, tempo para transportes, atividades desportivas (ou outras atividades extraletivas) e o tempo de estudo. Devem distribuir o tempo de forma equilibrada, juntando disciplinas menos motivantes com disciplinas que o seu filho considere mais interessantes. Outra estratégia passa por estudar primeiro as disciplinas difíceis, enquanto os níveis de concentração são mais elevados, e passar depois para as mais fáceis. Os períodos de estudo devem ter duração de cerca de 40-50 minutos, fazendo pausas de cinco minutos para arrumar o material, “esticar as pernas”, ou simplesmente descansar. É preciso ter cuidado para que estes intervalos não se prologuem e acabem por quebrar o ritmo e a motivação do seu filho para o estudo.- Os apontamentos. São uma ótima estratégia de estudo. Contudo, há que salientar algumas regras importantes. O seu filho não deve transcrever excertos dos manuais ou do caderno sem compreender o seu conteúdo. O aluno deve reescrever por palavras suas os aspetos que considerou mais importantes daquilo que estudou. Se ficou com dúvidas relativamente à matéria, deve esclarecê-las junto do professor, pesquisar no manual ou procurar outra fonte de informação fidedigna. A realização de esquemas é outra estratégia útil para sistematizar a matéria e relacionar factos. Durante a leitura de textos é também importante que o seu filho saiba sublinhar o mais relevante, pois isto irá auxiliar mais tarde na elaboração dos apontamentos e resumos para os testes. Promover autonomia e responsabilidade… É fundamental fomentar a autonomia do seu filho e a sua responsabilidade enquanto aluno. As crianças devem interiorizar desde cedo que possuem controlo sobre as suas aprendizagens e que o seu sucesso escolar depende em grande parte do seu esforço. Os pais não devem “estudar” pelos filhos mas sim orientá-los no seu estudo, ajudando-os a descobrir as estratégias mais eficazes. Existem pais que, devido à sua ansiedade face ao desempenho escolar dos filhos, tendem a fazer os apontamentos por eles, permanecem junto dos filhos durante o estudo, organizam a sua mochila e os seus materiais escolares, gerando assim grande dependência. Nos primeiros anos de escolaridade é normal que exista uma maior supervisão no que respeita às rotinas e às tarefas escolares, contudo, à medida que o nível de escolaridade aumenta esta supervisão deve ser cada vez mais discreta. Em jeito de conclusão, é importante salientar que cada aluno é único e, como tal, deve encontrar as estratégias de estudo que são mais eficazes para si. Não existem receitas mágicas, embora as sugestões aqui deixadas constituam estratégias de sucesso para a maioria dos alunos. Enquanto pai e mãe deve ajudar, supervisionar e orientar o trabalho do seu filho, no entanto, não deve assumir as suas responsabilidades, sucessos ou insucessos. Deverá sim promover a sua motivação, a sua autonomia e autoconfiança.
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Para as crianças o início do ano letivo é uma alegria! Para os pais constitui um motivo de preocupação a vários níveis. Do material escolar ao vestuário, passando pelas deslocações e alimentação, há muito para organizar. Veja os conselhos da Direção-Geral do Consumidor
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Inquérito Proteste Escola, trabalho ou "net" são palco de violência verbal ou física continuada para um terço dos inquiridos. Importa mudar atitudes e valorizar os sinais de alarme É possível associar a noção de pouca felicidade a quem sofreu bullying no recreio da escola, a trabalhar ou no ciberespaço. Mais de um terço dos inquiridos afirmaram já ter sido vítimas num desses três contextos. Produtividade e empenho entram em queda se, no local de trabalho, for objeto de bullying. No contexto profissional é também conhecido como mobbing. As memórias sobre o que aconteceu aparecem, por vezes, em pesadelos ou em confronto com situações que provocam a recordação. Da nossa amostra, 12% das vítimas de bullying mantêm recordações que as perturbam mesmo em idade adulta. O bullying é um comportamento agressivo, físico ou verbal, repetido no tempo, em relação a uma determinada vítima incapaz de se defender. Não surge como resposta a uma provocação. Exclusão social e ridicularização são outras manifestações. Desvalorizado por muitos e encarado durante décadas como parte do “crescimento”, o bullying é um tema incontornável no contexto escolar. O conceito estende-se ao local de trabalho (mobbing) e à Internet (cyberbullying) ou até ao bairro onde se mora. Marcas para toda a vida Os rapazes, quando encarnam o papel de agressores, são mais ativos do que as raparigas e tendem a agir de forma direta, agredindo fisicamente. Muitos dos inquiridos acusaram ideias preconcebidas, como o facto de o bullying ser natural (8%), fortalecer as personalidades mais frágeis (cerca de 10%) e de as vítimas, muitas vezes, “estarem a pedi-las” (7 por cento). Prevalece a opinião de que o certo é reagir ao agressor (mais de 30% da amostra), mas o mais eficaz é promover um ambiente social de não aceitação de tais comportamentos. Quebrar a indiferença das testemunhas e a cumplicidade dos colegas que apoiam o agressor é o princípio do fim das situações de bullying. Também a responsabilidade dos pais por estes comportamentos nos filhos é apontada por dois terços dos inquiridos. A maior prevalência ocorre até ao 6.º ano. O bullying gera sintomas físicos e psicológicos: maior propensão para adoecer, medo, angústia, depressão, problemas relacionais e pensamentos suicidas ou de automutilação. Os inquiridos, já adultos, sonham com os eventos (14%) ou recordam com sofrimento a situação (36 por cento). No global, há uma prevalência de 20% de bullying escolar retrospetivo, ou seja, recordado pelos nossos inquiridos. Estes sofreram uma ou várias agressões continuadas: gozo, insulto, roubo ou ocultação de objetos, exclusão, mentiras para difamar, agressão sexual ou ameaças. Em quase metade dos casos, o bullying manteve-se por mais de 6 meses. Recreio, corredor da escola, sala de aula e o caminho entre escola e casa são os locais privilegiados para estas intimidações. Com maior prevalência nas raparigas, a timidez, um estilo mais passivo (entendido como “fraco”) ou uns quilos a mais são os motivos mais apontados para o bullying. À maioria das crianças e jovens, faltou instrumentos para resolver o problema, optando por ignorar ou evitar a situação que despoletava a intimidação ou agressão. Mais reativos, os rapazes respondem à provocação (40%) com mais frequência do que as raparigas. Segundo as vítimas que nos responderam, só 21% dos professores ficaram a par da situação. As testemunhas são decisivas a denunciar, dado as vítimas, dominadas pelo medo, terem dificuldade em falar sobre o assunto, mesmo com os pais. A situação de bullying nem sempre é sanada com a intervenção de adultos, como professores e pais. Mais de um terço dos testemunhou episódios de bullying durante a vida escolar, mas só 6% dos inquiridos admitem terem participado. Vingança e demonstração de poder são as principais razões. Bullying sem lei específica A legislação não dispõe de normas que visem a prática do bullying. Na escola, o bullying pode ser travado com a atuação disciplinar do estabelecimento ou com queixa às autoridades, traduzindo-se na prática de um crime. É necessário ficar a par da situação, senão os agressores continuarão a atuar impunemente. O sofrimento provocado pelo bullying pode ser compensado através de indemnizações. Depoimentos ou declarações de peritos, como médicos ou psicólogos, são a melhor via para provar os danos. O aluno pode ser punido se desrespeitar a integridade física e psicológica de algum colega. Para casos menos graves, as sanções passam por advertência, ordem de saída da sala, realização de tarefas e atividades de integração, proibição de acesso a certos espaços escolares ou mudança de turma. As penas são diferentes para situações mais severas: repreensão registada, suspensão até 10 dias úteis ou transferência da escola. O Estatuto do Aluno está a ser alterado e prevê-se alargar a suspensão até 12 dias úteis e a inclusão da pena de expulsão da escola. O agressor também pode ser castigado fora da escola. Pode ser acusado de difamação, injúria, ameaça, coação, devassa da vida privada, ofensa à integridade física e homicídio. As regras sobre crimes e respetivas penas aplica-se só a quem tenha 16 anos ou mais. Os mais novos podem ser condenados, por exemplo, a realizar tarefas a favor da comunidade ou internados em centros educativos. Pais, filhos e escola em alerta máximo: como atuar Promover uma cultura de comunicação é uma forma eficaz de as crianças e adolescentes lidarem com o problema. Pais, escolas e alunos devem colaborar para avançar com uma política antibullying. Os pais devem partilhar sentimentos com a criança, deixando-a falar. Ela pode ter medo e culpabilizar-se. Melhorar a autoestima. Os pais podem sugerir à criança fazer uma lista dos seus pontos positivos e conversar sobre eles. O reforço positivo deve ser um hábito regular. Problema recorrente. Os pais devem manter um registo escrito dos acontecimentos, se forem frequentes. É útil se precisar de falar com o professor ou a direção da escola. Falar na aula e na escola poderá inibir potenciais agressores. Limitar o número de pessoas a aceder ao perfil é uma das regras mais importantes ao criar um perfil numa rede social, como o Facebook. Se o amigo virtual quiser marcar um encontro, os pais devem ser informados. Dizer “não”. A criança deve ser estimulada para ser afirmativa e dizer “não”, sem recear. Agir com confiança. É muito importante mostrar confiança. Os agressores tendem a escolher vítimas com aspeto frágil. Para prevenir o cyberbullying, há que evitar disponibilizar informação pessoal e ponderar a utilização de pseudónimos. Recorra a um nome de utilizador e a uma palavra-passe diferente específica para aceder à rede social. Em caso de ameaças, a situação deve ser reportada a um adulto e esperar que tome medidas. Não convém abrir ou ler mensagens de cyberbullies, mas evite apagá-las logo. Exponha a situação à escola, se ocorrer nesse espaço. Se for fisicamente ameaçado, os pais devem informar a polícia. Pelos corredores, recreio e salas de aula de Portugal Pais devem estar atentos aos sinais evidenciados pelos filhos: perda de interesse pela escola, dificuldades de aprendizagem, isolamento ou agressão por outros alunos sem se defender. Pais, escola e alunos devem colaborar. Principais consequências nos inquiridos, entre outras: deprimido por longos períodos (68%); ansioso por longos períodos (60%); sempre com medo (56%); prejudicou o rendimento escolar (42%); impediu de fazer amigos (40%). A forma como os inquiridos lidam com a situação: “tentei ignorar” foi a resposta de 59% das raparigas e de 62% dos rapazes; elas (47%) tentam evitar a situação mais do que eles (42%), sendo que 40% luta contra os agressores, muito mais do que as raparigas (12%); ambos tentam eliminar o motivo (17% elas/19% eles). As raparogas são quem mais pede ajuda à família ou amigos (23%, contra 11% dos rapazes) ou à direção da escola (14 e 10%, respetivamente). Apenas 8 e 7% pede ajuda a professores. Fonte: Proteste 338 (setembro 2012) – www.deco.proteste.pt Muitos se interrogam como é possível um parasita tão pequeno ser capaz de causar semelhante "dor de cabeça" a pais e professores... Mas a situação é mais comum do que se pensa, principalmente no verão e no início do ano letivo, alturas em que se denota um maior risco de contágio de piolhos. Estes parasitas atingem entre 15 a 20% das crianças, todos os anos, a nível mundial, dando origem à pediculose da cabeça (couro cabeludo) - uma doença parasitária que atinge principalmente crianças em idade escolar (entre os 2 e ao 12 anos). Em Portugal, representam um dos problemas mais comuns entre os pequenos, afetando entre três a cinco crianças em cada 10. A partir do momento em que a presença de lêndeas ou piolhos é detetada, os pais são notificados pelos professores e é solicitada uma atenção redobrada no exame da cabeça do seu filho. Esta situação é recorrente em crianças que já frequentam a escola pois é aqui que os pequenos permanecem mais tempo perto uns das outras e em espaços fechados, o que facilita a propagação do parasita (que pode viver até dois meses na cabeça e, neste período, produzir entre cinco a 10 ovos por dia). A alimentação do piolho é através de sangue e, por isso, este começa a sua ação picando o couro cabeludo. Uma mordidela que não causa apenas dor: quando suga o sangue, o piolho expele saliva com características alergizantes, provocando inflamação e uma intensa comichão na cabeça. É este último sintoma que desencadeia o sinal de alerta para os pais: a criança pode já estar com piolhos durante um determinado período de tempo mas, a deteção do problema pelos pais ou educadores só acontece quando os mais pequenos coçam a cabeça desesperadamente. Ao coçar-se, a criança aumenta, ainda mais, a inflamação, e pode contrair infeções secundárias por contaminação bacteriana, sendo frequente neste caso o aumento do tamanho dos gânglios do pescoço. Muitas vezes, a criança coça-se a noite inteira, acaba por dormir mal e vai para a escola muito sonolenta, dificultando a concentração adequada nas aulas. Como tal, há quem acredite na relação causa-efeito da pediculose e o baixo rendimento escolar. O contágio O piolho passa de uma cabeça para outra pelo contacto directo entre os fios de cabelo: um abraço entre os colegas, uma troca de chapéus, roupas, escovas de cabelo ou outros utensílios e acessórios de cabelo. Nas crianças, o contágio nesta época do ano é frequente devido à sua aproximação no recreio e nas salas, bem como na troca de chapéus. Um caso muito comum e que não é, em grande parte, por culpa da criança é o facto de nas escolas, os chapéus serem arrumados todos juntos e em sacos fechados. Se uma das crianças tinha piolhos quando usou o chapéu então, o cenário mais provável é o contágio em larga escala. Já nos adolescentes, a situação torna-se mais frequente quando estes se juntam para jogar os habituais jogos de Playstation. A criança infetada precisa de ser tratada o quanto antes, tanto para evitar a contaminação de outras pessoas como para aliviar a comichão no couro cabeludo, principal sintoma da presença dos piolhos. Por isso, se a criança apresentar comichão na nuca, atrás da orelha ou em outras regiões da cabeça, é altura de examinar com mais cuidado o couro cabeludo. A forma mais adequada para procurar piolhos e lêndeas é observar muito bem, risca a risca, todo o couro cabeludo e haste do cabelo (fio), com o cabelo seco ou molhado. As lêndeas, ovos que dão origem ao parasita, são de cor branca e por isso podem ser confundidas com caspa. A diferença é que a lêndea, ao contrário da caspa, não sai facilmente, permanecendo agarrada à haste do cabelo. Uma maneira simples de perceber há quanto tempo os parasitas estão no hospedeiro é medir a distância das lêndeas do couro cabeludo. Sabendo que o cabelo cresce em média um centímetro por mês, as lêndeas afastadas mais de dois cêntímetros do couro cabeludo indicam mais de dois meses de permanência. É difícil encontrar um piolho vivo, visto que estes parasitas se movem com muita rapidez. Por isso, o diagnóstico é feito mais vezes através da existência dos seus ovos (lêndeas), de cor branco-nacarada, com cerca de 0,8 mm e firmemente agarrados à haste do cabelo. Como tratar Depois de detetada a infeção, o próximo passo é o tratamento. A velha medida de cortar os cabelos pouco adianta, pois as lêndeas instalam-se junto à raiz do cabelo. A solução é pedir ao pediatra uma orientação adequada. Recomenda-se fazer a aplicação do produto antes de a criança dormir, para evitar que ela leve os cabelos à boca e, também, de forma a que o produto possa atuar durante mais tempo. Há que ter em atenção que não basta lavar a cabeça da criança com champô, pois este não é eficaz nestes casos. É necessário aplicar uma loção específica de tratamento e ter em atenção o produto que se escolhe pois a má qualidade da substância e a falta de conhecimento de colocação da mesma por parte dos pais/educadores pode levar à permanência do problema durante muito mais tempo do que o normal. Depois de lavar cuidadosamente os cabelos da criança com a loção própria, deve ser passado o chamado “pente-fino” várias vezes nos cabelos, para arrancar as lêndeas e os piolhos que morrem agarrados aos fios. Alguns estudos confirmam que se removermos as lêndeas e os piolhos mecanicamente, três vezes por semana e durante, pelo menos, duas semanas, esta ação é quase tão eficaz como a aplicação de produtos químicos não couro cabeludo da criança. O que nem todos sabem é que o piolho pode viver até dois dias fora da cabeça. Por isso, além do tratamento com o líquido apropriado e da remoção mecânica dos parasitas, vale a pena lavar todas as roupas das crianças, incluindo chapéus, fitas de cabeça e todo o tipo de acessórios que estas usam no cabelo. Estas providências devem ser tomadas com naturalidade, de forma positiva, para não passar à criança a impressão de que tem culpa pela própria infestação. Texto: Maria João Rodrigo, pediatra Zcoon.com A entrada no universo escolar pode ser sinónimo de ansiedade. Mas há que gerar confiança e alimentar a partilha da descoberta, da aprendizagem e da brincadeira para lá do universo familiar O início da idade escolar é uma etapa determinante no crescimento das nossas crianças. O primeiro dia de aulas é um marco na vida de todos nós. O desconhecido leva, tantas vezes, a receios e lágrimas de crianças e pais. Tal como uma mudança de escola. Afinal, a angústia de mergulhar fora da nossa zona de conforto é sempre um forte abalo. Mas, na maioria dos casos, a escola acaba, rapidamente, por se tornar na segunda casa, com novos amigos e a confiança e afeto dos profissionais de educação. A transição é inevitável, quando, pelos seis anos, a escola assume a sua plenitude no ingresso no ensino básico. Os pais receiam as dificuldades de adaptação, as mazelas de um acidente no recreio ou de personalidades incompatíveis com os seus rebentos. Daí que muitas escolas optem por partilhar o primeiro dia com pais e professores, para facilitar a transição. A confiança é um valor determinante, pelo que os pais devem promover o lado positivo – o fazer novos amigos, as brincadeiras, o aprender mais e mais. Mas a escola extravasa as competências básicas. Não é apenas aprender a ler, escrever e relacionar. É um laboratório de experiências que será central na formação da personalidade e na adaptação à sociedade. É na escola que surgem as primeiras amizades, o mais precioso da nossa condição humana. Perturbações do sono ou enurese noturna (o chichi na cama) tendem a surgir nesta altura, sobretudo nas crianças que passam por uma mudança de estabelecimento. É recomeçar – novo ambiente, professores, colegas. A escola confere outra mudança fulcral. A criança apercebe-se de que deixou de ser o centro do mundo: já não pode monopolizar atenções, como entre a família, passando a ser uma entre muitas que se sentam na sala e brincam no recreio e esta constatação nem sempre se faz sem angústia, sem sofrimento, mas aos poucos a criança acaba por se adaptar, criando laços de amizade e dando, assim, mais um passo no seu processo de sociabilização. Afinal, é (também) na escola que nos preparamos para a vida! O dia D O primeiro dia de aulas é sinal de azáfama e inquietação. Por isso, há que seguir algumas dicas. • Sempre que possível, a criança deve visitar a escola, para tomar pulso ao espaço. Claro que um contacto prévio com o/a professor/a é muito útil: ajuda a esbater desconfianças, o docente passa a ter um nome e um rosto (e um sorriso) e no primeiro dia tudo será mais fácil • A escolha do material escolar deve ser um momento de diversão entre pais e filhos, antecipando a satisfação com as experiências escolares. • Dias antes do início das aulas, a criança deve ser preparada para os novos horários, deitando-se e levantando-se mais cedo. • Os pais devem poder acompanhar a estreia do filho na escola. • No regresso a casa, a criança deve ser estimulada a partilhar o “grande dia”, as brincadeiras, as descobertas, as aprendizagens. • Os pais devem estimular o contacto do filho com os novos amigos. • Evitar atitudes que tornem a escola num “papão” ou que a apresentem como um castigo. Fonte: Farmácia Saúde Yvonne Bogdanski/PhotoXpress Um estudo recente revela que a maioria dos pais disponibiliza até 20 euros por semana para os filhos gastarem no período de aulas. A conclusão é do Observador Cetelem que ao analisar o comportamento das famílias portuguesas em época de regresso às aulas Apesar da média nacional ser de 23 euros por semana, 24% dos inquiridos admite que coloca à disposição dos seus filhos até 10 euros de semanada, menos 7 p.p. do que em 2011. O valor médio é influenciado pelo número de famílias (4%) que têm filhos com semanada superior a 50 euros. 4% é um valor residual, mas que acaba por influenciar a média nacional (23 euros), que não é, deste modo, representativa da grande maioria. A percentagem de pais que disponibiliza entre 11 e 20 euros também registou uma descida acentuada. Em 2011, a percentagem de inquiridos que despendia estes valores era de 28% e em 2012 situa-se nos19%, menos 9 pontos percentuais (pp). Em 2012, as subidas registam-se nos escalões em que a semanada já é mais elevada. Do total de inquiridos com filhos em idade escolar, 4% admite dispensar entre 31 a 40 euros semanais, uma subida de 2 pp em relação ao ano transato. Com uma subida de 1 pp comparativamente a 2011, encontram-se os escalões entre os 41 e os 50 euros (5%) e mais de 50 euros (4%). Mas segundo este inquérito, as intenções de compra nesta época do ano não se ficam por aqui: - A compra do material escolar é feita ao longo do ano, à exceção dos livros que são comprados num único momento; - A compra de livros novos ainda lidera embora se tenha registado um ligeiro decréscimo em relação ao ano anterior; - Papelarias e hiper/supermercados continuam a ser os locais de eleição para compra de material para o regresso às aulas; - Em média, o encarregado de educação, está disposto a gastar 507 euros para preparar o regresso às aulas, verificando-se um aumento de 8 euros em relação à media de 2011. - Noventa por cento das crianças abrangidas por este inquérito frequenta o ensino público; - O vestuário e calçado encabeçam as prioridades de compra para esta época do ano. Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 26 a 27 Junho. O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%. Veja em baixo os gráficos e restantes informações sobre este inquérito O Observador Cetelem no regresso às aulas 2012. As crianças transportam, regra geral, peso a mais nas mochilas; por outro lado, nem sempre a usam da maneira mais correta, o que pode trazer problemas futuros a nível músculo-esquelético. Saiba os cuidados a ter... A mochila é dos utensílios de transporte de material didático mais utilizado pelos estudantes, nos seus trajetos de casa para a escola e vice-versa. Quando comparadas com outros meios de transporte de livros e cadernos (na mão, em malas de mão ou a tiracolo), têm inegáveis vantagens: permitem a repartição simétrica do peso por ambos os ombros, deixando livres as mãos. Para muitos estudantes, esta é a única forma de transportar o (muito) material didático necessário às suas atividades escolares. Essa mochila é, normalmente, transportada de várias formas, algumas das quais subvertendo a técnica recomendável, a de colocá-la às costas, com as alças ajustadas em ambos os ombros. Nomeadamente, realizando o seu transporte com esta apoiada num só ombro. Para além da forma incorreta de transportar a mochila, tantas vezes utilizada pelos estudantes, o peso excessivo agrava a sobrecarga que se manifesta durante a locomoção. Vários investigadores têm produzido estudos que demonstram que, deste facto, resultam determinadas alterações ao nível da postura estática e durante a marcha. Da prática recorrente e prolongada desses mecanismos de sobrecarga, muitos jovens parecem manifestar sinais claros de dor que associam com frequência ao uso das mochilas pesadas e que resultam, em muitos casos, em idas a consultas médicas, clínicas de reabilitação física, etc. Este é um problema atual de bem-estar infantil e de prevenção futura, que atinge milhares de crianças e jovens. As queixas manifestadas pelos alunos, acerca do desconforto sentido e das dores relacionadas com o transporte das suas mochilas escolares, bem como de evidentes compensações posturais ao peso que estas transportam, têm levantado suspeitas da existência de uma realidade que atenta contra a qualidade de vida de um número relevante de estudantes. Para além da importância de se realizar corretamente o transporte da mochila, é fundamental que a carga transportada na mesma não ultrapasse determinados limites de peso. A maior parte dos estudos produzidos, aponta para limites de carga transportada por crianças, em torno dos 10 a 15% do seu peso corporal. As crianças e jovens precisam de limitações para o peso das mochilas, sensíveis à sua idade, peso, padrão de crescimento e nível de força. Tem sido considerado que o transporte de cargas a partir de determinada intensidade, coloca pressões adicionais sobre as estruturas ósseas da coluna vertebral das crianças e adolescentes, tomando-os propensos a alterações na postura. Muitas vezes associados a alterações posturais encontram-se problemas de dores nas costas, nos ombros e no pescoço. A escoliose funcional é outro problema associado ao uso incorreto das mochilas. Algumas recomendações De acordo com Paulo Pereira, coordenador nacional da Campanha Olhe pelas Suas Costas, “é cada vez mais importante sensibilizar os pais e professores para este problema porque os alunos, sobretudo os mais jovens, não se apercebem do peso excessivo das mochilas escolares nem da postura errada que adoptam quando as transportam”. O excesso de peso nos ombros provocado pela quantidade de objectos que transportam na mochila pode vir a prejudicar o desenvolvimento físico das crianças e dos jovens, nomeadamente ao nível do aparelho músculo-esquelético. Segundo as recomendações da Campanha Olhe pelas Suas Costas, uma mochila adequada deve: • Ser feita de material leve e resistente • Ter o tamanho igual às costas da criança • Ter costas almofadadas • Ter duas alças almofadadas e fáceis de ajustar • Ter compartimentos para que os materiais escolares sejam arrumados e estabilizados • Não deve pesar mais de 10% do peso do corpo da criança • O ideal seria o uso de mochila com rodinhas quando as crianças a transportam em distâncias significativas em terrenos planos. É também importante que os alunos levem para as aulas apenas o material necessário que precisarem para esse dia da semana. “A prevenção de problemas na coluna passa sobretudo pelos educadores, pais e professores, que devem estar atentos não só ao transporte de mochilas mas também, à postura adoptada durante as aulas, à prática de exercício físico e aos sintomas das crianças”, reforça Paulo Pereira. Um estudo recente indica que sete em cada 10 pessoas sofrem de dores nas costas, ou seja, 72,4 por cento da população portuguesa. No entanto, quase metade dos portugueses admite que nunca ouviu falar de doenças relacionadas com dores nas costas. Prevalência de problemas músculo-esqueléticos de crianças em idade escolar Segundo a Direcção-geral de Saúde, e contrariamente ao que se possa assumir, os problemas músculo-esqueléticos, enquanto quadro clínico, não estão confinados à população adulta. Os primeiros estudos relativos aos problemas músculo-esqueléticos com crianças em idade escolar datam da década de 80. Os resultados dos estudos clínicos e epidemiológicos de análise dos fatores de risco remetem-nos para a evidência da existência de alterações degenerativas da coluna em várias fases do crescimento e para a importância e para a urgência de uma intervenção precoce (Phélip, 1999). Um número surpreendente de crianças e adolescentes têm reportado problemas ao nível da coluna lombar, cervical, ombros e cefaleias (Niemi, Levoska, Rekola et al., 1997; Salminen, 1984). Os problemas na coluna lombar e cervical têm tido, igualmente, um impacto económico substancial, em custos diretos e indiretos relacionados com a incapacidade. Por outro lado, existe uma evidência crescente de que os problemas músculoesqueléticos em crianças e adolescentes têm um valor preditivo sobre a experiência de lesões na idade adulta (Adams, Mannion & Dolan, 1999; Harreby, Nygaard, Hesselsoe et al., 1995; Salminen, Erkintalo, Pentti et al., 1999). A experiência precoce de problemas músculo-esqueléticos ocorre com maior expressão aos 11 e 12 anos de idade e são mais frequentes nas raparigas. A sua frequência aumenta com a idade, de modo mais acentuado até aos 15 anos, podendo alcançar os 50% da população aos 18 anos de idade (Burton, Clarke, McClunr et al., 1996; Troussier, Davoire, de Gaudemaris et al., 1994). Não obstante, Mierau et al. (1989) identificaram uma prevalência de 23 % de problemas de natureza músculo-esquelética em crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos. Importa ainda salientar que as situações crónicas e recorrentes também não são raras (5-15%), resultando frequentemente na condição de incapacidade. Durante a última década, a investigação em ergonomia conduziu a um interesse crescente sobre a evolução tecnológica do trabalho e a conceção de mobiliário baseado em princípios biomecânicos. O debate tem sido especialmente ativo no que respeita às recomendações de novos princípios para a conceção de cadeiras e de planos de trabalho. Contudo, pouco interesse tem sido manifestado relativamente ao posto comum de todos nós: a escola. As crianças estão expostas a fatores de risco específicos, diferentes dos adultos, mas também eles conducentes a efeitos negativos para a saúde músculo-esquelética. A idade, as lesões agudas da coluna vertebral, a história clínica familiar, a assimetria do tronco, o rápido incremento em altura, os períodos de tempo dispendidos a ver televisão, o género feminino, as condições emocionais e o stress estão positivamente associados aos problemas músculo-esqueléticos nas crianças em idade escolar (Phélip, 1999). Entre os factores de risco reportados na literatura, destacam-se os de natureza: • Física: manutenção da postura de sentado por longos períodos de tempo, adoção de posturas desfavoráveis em consequência do desajustamento do mobiliário escolar às características antropométricas ou à natureza da atividade desenvolvida; e a manipulação de cargas motivadas pelo transporte de mochilas, por vezes, unilateralmente. • Psicossocial: frequência e duração das tarefas escolares, exigências atencionais, nível de concentração, motivação, o envolvimento dos pais e dos educadores, coesão dos alunos, autonomia na realização das tarefas e cooperação. • Individual: antecedentes clínicos de doença músculo-esquelética, idade, género, características antropométricas e morfológicas, prática de atividade física. Fontes: O transporte de cargas em mochilas escolares e o desenvolvimento motor harmonioso das crianças: Estudo das repercussões biomecânicas agudas na marcha e na equilibração, com cargas diferenciadas (2002) - Dissertação de Mestrado de Tiago Ferreira Lopes/info/CEDI nº 38, Instituto de Apoio à Criança (http://www.iacrianca.pt/divulgacao/infocedi) Campanha Olhe Pelas Suas Costas (https://www.facebook.com/olhe.costas/www.olhepelassuascostas.com); Direcção-geral de Saúde (http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i008418.pdf). Artigos relacionados - Endireita-te! O ano letivo findou e o seu filho deixou partes de cadernos por utilizar? Reaproveite-os agora, dando-lhes uma nova vida. Esta ideia simples permite-lhe ainda fazer cadernos de origem, por exemplo, com folhas A4 dobradas ao meio, excelentes para desenhos e outras brincadeiras. Basta recorrer a cartolinas coloridas, fitas de tecido decorativas e máquina de costura (usando uma agulha grossa, de modo a poder coser os cadernos ao meio). Nota. A cartolina deverá deverá ficar uns milímetros maior do que o tamanho das folhas. Prender a fita à "capa" antes coser. Ideia e execução: Ana de Mesquita Guimarães (krafter e formadora) Freedigitalphotos É um pai ou uma mãe que participa na escola do seu filho? Esta é, pois, uma relação a privilegiar O seu filho a partir de tenra idade, passa grande parte do seu dia na escola, um espaço onde desenvolve tantas e tantas competências para além de aprender a ler e a escrever. Frequentemente, as crianças pequenas têm dificuldade em adaptar-se à escola, a imposição de novas regras, rotinas que não existiam quando estavam com a mãe ou com os avós em casa, levam a que tenha algumas dificuldades na adaptação e que por vezes em fases iniciais leva a alguma recusa escolar. Os pais poderão e deverão ter uma relação privilegiada com a escola desde o primeiro momento, como forma de transmitir à criança que se trata de um local seguro, familiar, onde os pais confiam e participam, deixando de alguma forma uma marca da sua presença, mesmo quando não estão lá fisicamente. Lembre-se que a escola poderá ser um local e um conceito muito rico e diversificado na educação do seu filho e que como pai ou mãe poderá contribuir para isso. As actividades para as quais os pais são convidados, como o dia da mãe, do pai, festa de Natal, Carnaval, são excelentes oportunidades para os pais irem à escola. Podem e devem estar presentes, não só como forma de conhecer melhor os agentes interventivos na educação dos filhos, como desenvolver as relações com esses agentes e a proximidade. Além de que para cada criança, a presença do pai ou mãe no seu local de aprendizagem é muito importante para a sua auto-estima, segurança e vínculo aos pais, se for um hábito desenvolvido desde cedo. Existem outras oportunidades para os pais serem ativos e participativos na escola, como atividades ou iniciativas em que são convidados para ajudar (clubes escolares, salas de estudo, tempos livres...). É ótimo poder ser uma das mães ou um dos pais que o filho pode dizer aos amigos que vai à escola ensinar-nos algo ou passarmos um bom bocado a criar algo. Por outro lado e sempre com o cuidado de respeitar a estrutura da escola e objetivos, poderão ser os pais a propor iniciativas e formas de colaboração, nomeadamente enquanto sistema organizado, numa associação de pais, como a título individual ou em pequenos grupos de pais e mães, como propostas à Direcção da escola, que contribuam para o enriquecimento da educação dos seus filhos. Afinal, é o espaço onde passa a maior parte do dia, é essencial que possa perceber o que lá se passa, que possa intervir com propostas, contribuindo assim para a educação de qualidade do seu filho. Por fim, reflita nas seguintes questões: Costuma participar nas atividades promovidas pela escola do seu filho? Considera ser importante a sua participação nas mesmas? Como pode participar mais na escola do seu filho? Comece já hoje. Texto: Rita Castanheira Alves (Mindkiddo) Jaimie Duplass - PhotoXpress Com a aproximação do novo ano letivo, a Rede Insafe está já a preparar uma oferta «Back2School!». No dia 3 de setembro, irá começar a contagem decrescente para a campanha de 2012, sendo lançada uma nova oferta a cada dia dessa semana. O kit completo de recursos estará disponível no dia 10 de setembro e vai incluir novas informações sobre o Safer Internet Day (SID) 2013. Pode efetuar o seu registo aqui para receber uma notificação via correio electrónico sempre que uma nova oferta seja lançada. A oferta Back2School conterá também informações sobre o Dia da Internet Segura 2013 que, no próximo ano, comemora o seu décimo aniversário. |