A falta de apetite ou a dificuldade que os bebés têm em dormir representam, frequentemente, verdadeiras preocupações para os pais que querem ver os seus filhos bem e saudáveis Por norma, estas são situações que acontecem pouco depois do nascimento de um bebé, por volta dos cinco meses, altura em que os mais novos atravessam uma fase desperta para tudo o que os rodeia, e querem estreitar o contacto com as pessoas e com o meio ambiente que os envolve. A Medicina Tradicional Chinesa vem dar descanso aos pais e conforto às crianças, demonstrando assim a importância do toque para um bebé. A massagem indicada para estes casos dá-se pelo nome de Tui Na Infantil e representa uma técnica oriental tem como principal objetivo desenvolver o potencial intelectual da criança e assegurar que a mesma cresce de forma saudável, sem qualquer tipo de complicações. A verdadeira essência da massagem A Tui Na Infantil é uma técnica que pode ser utilizada em crianças até aos 12 anos e a partir do seu nascimento: o Centro de Terapias Chinesas (CTC) já recebeu um bebé com um dia de vida. A um nível mais pratico, a explicação é complexa: a mão esquerda da criança encerra as oito energias naturais, numa área denominada Neibagua, onde os Oito Trigramas Internos mantêm uma relação com as energias do interior do corpo. E a cada um dos cinco dedos corresponde um elemento diferente, com características e órgãos específicos associados. Massajar o dedo polegar da mão esquerda da criança, por exemplo, tem implicações diretas no pâncreas e no estômago, estimulando a digestão e agindo sobre a falta de apetite. Atendendo a cada caso, a manipulação dos pontos-chave desta massagem é feita de forma a tonificar ou a equilibrar a energia interior. Através deste método os bebés (e consequentemente os papás) voltarão a ter noites de sono descansadas sem terem que recorrer a métodos bem mais invasivos, como antibióticos, injeções ou acupuntura (apesar de ser igualmente uma técnica chinesa, não é recomendada para os mais pequenos, uma vez que se socorre do uso de agulhas). As crianças mais suscetíveis, por exemplo, às vulgares constipações, uma vez tratadas com a Tui Na Infantil, tendem a registar um afastamento desse mal durante um largo período de tempo. Esta massagem pode ainda ser a solução para outros problemas, como é o caso das doenças respiratórias, problemas de digestão, obstipação, inquietação, atraso de crescimento, cólicas intestinais, febre, tosse, diarreia, urina noturna ou febre. As características referidas fazem da massagem Tui Na uma terapêutica segura e especialmente adequada a crianças, uma vez que não recorre a produtos químicos, compostos tóxicos ou processos invasivos, nem tem demonstrado causar qualquer efeito secundário. A rapidez com que combate os sintomas referidos, a estimulação dos seus sistemas sensoriais, o relaxamento e alívio do stress, a promoção da harmonia entre a criança e o exterior são outras das mais-valias deste tratamento, que pode igualmente ser considerado um método preventivo. De uma forma geral, a massagem favorece o desenvolvimento saudável do corpo do bebé, assegurando a manutenção de um sistema imunológico forte e um desenvolvimento intelectual ativo durante o seu período de formação. Apesar de não existir um número ideal de sessões, de acordo com os registos, verificam-se melhorias significativas a partir da segunda sessão. Tui Na: China vs. Portugal Na China, a prática e regularidade deste tratamento tem uma prevalência muito superior àquela verificada em Portugal. Por terras asiáticas, a massagem Tui Na para crianças é utilizada nos hospitais de Medicina Chinesa Tradicional, como tratamento de todos os problemas comuns da infância e no equilíbrio geral e prevenção, e em várias escolas maternais chinesas, onde as crianças usam a automassagem no rosto de forma a melhorar a visão. Numa só manhã chegam a ser vistos 90 bebés e crianças. Por cá, o Centro de Terapias Chinesas é um dos únicos centros com mais experiência a lidar com o tratamento de crianças através da utilização da Massagem Tui Na. Os cursos e workshops lecionados periodicamente no Centro possibilitam uma troca de experiências preciosa entre os terapeutas e os pais, uma vez que permite que os progenitores e os seus rebentos protagonizem momentos de cumplicidade e de afeto. Medicina Tradicional Chinesa Na cultura chinesa Yin significa Terra, ou princípio da geração, oposto a Yang, que significa Céu, ou princípio gerador. A patologia chinesa assenta nestes dois princípios, ou melhor, na relação entre eles, já que do seu equilíbrio resultaria a saúde. Para a Medicina Tradicional Chinesa, as crianças são o Yang – energia interna ativa, luminosa e quente – e estão em constante crescimento, manifestando uma energia expansiva, forte e positiva. Talvez por isso, os sintomas das crianças se agravem muitas vezes repentinamente e se curem igualmente rápido. Para melhor compreender a essência da Tui Na infantil, importa conhecer de antemão a filosofia que está na base da Medicina Tradicional Chinesa. Os primeiros filósofos chineses decifravam os fenómenos que os rodeavam através de uma teoria que contemplava oito energias naturais no universo: água, fogo, vento, terra, lago, céu, madeira e trovão. Por norma o povo chinês atribui ainda a cinco elementos (água, fogo, terra, madeira e metal) tipos de energia específicos e comuns a todos os seres humanos, bem como a tudo o que nos rodeia. Nesta medida, uma das teorias básicas da Medicina Tradicional Chinesa defende que todos os órgãos estão interligados através dos meridianos, levando a que, caso exista algum problema em determinado órgão, o mesmo se possa espalhar através das suas conexões e afetar outras partes do organismo. Por isso mesmo, é essencial apostar-se na massagem que vise os meridianos, capaz de equilibrar a parte física e psíquica da pessoa, já que as emoções estão interligadas. Texto: Wenqian Chen, médica especialista em Medicina Tradicional Chinesa do CTC Imagens: Centro de Terapias Chinesas (www.ctcportugal.com)
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A exposição a que a pele das crianças está sujeita diariamente leva a que, gradualmente, as suas propriedades se vão perdendo... Motivo: o sol traz-nos radiação ultravioleta (UV) que, quando absorvida pela pele, produz alterações da epiderme e da derme. Logo, o tempo seco, por exemplo, pode levar ao aparecimento de várias alterações cutâneas tornando a pele dos mais pequenos igualmente seca e intolerante. Para combater esta situação é preciso recorrer a cuidados específicos adequados. Isto porque com o passar dos anos, a nossa pele vai ganhando maturidade e defesas que a pele dos bebés e das crianças não tem. Por isso mesmo, são precisos cuidados extra. Pele seca com tendência atópica Se o seu filho tem uma predisposição para alergias tipo asma ou renite alérgica, dificuldades em dormir ou se se coça regularmente, mais do que uma pele seca, este apresenta uma tendência atópica. Um problema cada vez mais frequente junto de crianças e bebés, característico de peles secas e ásperas, que no limite se reflete através do aparecimento do eczema atópico. Não só de hereditariedade vive esta patologia; fatores exteriores como clima, banhos ou o uso de vestuário com fibra também potenciam o aparecimento de placas atópicas. Tendo em vista o bem-estar da criança, é preciso apostar em cuidados dermocosméticos que permitam melhorar o conforto cutâneo da mesma. É aconselhável escolher um bom creme emoliente e preferir a água para uma limpeza sem enxaguamento. Em períodos mais críticos, recomenda-se que o banho se faça acompanhar de um óleo específico, combinado com um creme lavante adequado, cujo composto comum seja o Óleo Destilado de Girassol e sem perfume, parabenos ou álcool. As peles mais secas agradecem, uma vez que este ativo alivia rapidamente as irritações, reestruturando-as. Pele reativa Uma pele hipersensível manifesta-se através de sinais de desconforto cutâneo como sensações de picadas, de esticão, sensações de ardor ou mesmo de comichão. Estes sinais de desconforto estão associados a uma vermelhidão e a uma secura da pele excessiva, a determinadas agressões cutâneas que habitualmente seriam bem suportadas. De uma perspetiva global, este é um problema que afeta uma em cada três crianças e cujas causas podem ser genéticas, psicológicas – como o stress, por exemplo – ou externas – como o frio, ou o uso excessivo de banhos e sabão, já que diminuem a tolerância cutânea e o normal mecanismo protetor da pele. Mais uma vez, é importante conhecer o tipo de pele da criança e utilizar produtos adequados. Recomenda-se o uso produtos de higiene, para utilização durante o banho, e cremes hidrantes de corpo e rosto com componentes que permitam o aumento do nível de tolerância cutâneo, como por exemplo os Péptidos de Abacate (ativos naturais que reforçam a barreira protetora da pele e aumentam o nível de tolerância cutânea). Nenhum dos produtos deve conter perfume, parabenos ou álcool. Paralelamente, deve zelar-se para que a criança cresça num ambiente livre de fatores que possam vir a desencadear reações adversas. Peles irritadas Caraterizam-se por gerarem facilmente uma sensação incómoda de formigueiro e comichão na criança. Situações como a varicela ou as picadas de inseto podem inclusive infetar, se a criança se coçar intensamente. As zonas irritadas podem distinguir-se por apresentarem uma tez vermelha ou áreas secas e descamativas, e decorrem do salivar próprio da dentição, do limpar a boca com colher ou babete, do chuchar no polegar (que mói a pele que cerca os lábios) ou do uso de golas altas. O tipo de irritação mais frequente decorre essencialmente nos primeiros meses de vida do bebé, sobretudo devido à diversificação alimentar ou aquando do nascimento dos primeiros dentes. Este mal afeta cerca de 60% das crianças e situa-se com maior incidência na zona… das nádegas. Fatores como a urina, o ambiente húmido propício da área, uma higiene demasiado agressiva, a fricção entre nádegas, a intolerância às fraldas ou até mesmo a toma de alguns medicamentos podem propiciar a irritação que tanto incomoda o bebé. A dermatite das fraldas pode aparecer relacionada com algumas patologias pediátricas tidas como normais – é o caso das aftas e a diarreia. Porém, neste caso estamos perante uma perturbação benigna, passível de ser resolvida prematuramente se se tiverem cuidados dermocosméticos – que na sua composição alguns ativos naturais como os açúcares e os Péptidos de Lupino – calmantes e purificantes. Assim será possível que neutralizar as enzimas responsáveis pelo aparecimento de vermelhidões. Visando a comodidade do bebé, deve implementar-se um regime de proteção e hidratação que implique limpar a pele diariamente, mas com suavidade, e então depois aplicar o produto mais aconselhado. Neste caso, devem privilegiar-se produtos cujo ativo patenteado de origem vegetal seja o BioEcolia® (mantém a flora cutânea protetora e um complexo de Oligoelementos, abreviando a reparação cutânea ao purificar e estimular a renovação celular). Antes de levar o seu rebento a passear, aplique-lhe um creme protetor adaptado a peles intolerantes. Logo que identifique um arranhão, limpe-o com um produto lavante sem sabão. Existem ainda outros gestos que, tomados diariamente, podem melhorar ou mesmo evitar reações desfavoráveis: - Mude frequentemente a fralda ao seu bebé, assim que note que a mesma está suja com fezes ou urina; - Limpe delicadamente a pele do bebé com um produto não irritante e específico para as nádegas (leite de toilette ou água de limpeza); - Antes de voltar a colocara fralda, seque bem as nádegas sem esquecer as dobras cutâneas; - Aplique o cuidado dermocosmético adaptado às vermelhidões instaladas. Texto: Manuela Pessegueiro, diretora de Serviço de Dermatologia do IPO de Lisboa Imagens: Laboratórios Expanscience Os animais e as crianças são uma conjugação muito divertida e uma ótima companhia para quem assiste à cumplicidade. As traquinices e as risadas bem altas são comuns quando juntamos um animal brincalhão com uma criança irrequieta Todos podem beneficiar com a companhia dos animais de estimação. Os animais não julgam nem fazem juízo de valor, para além de serem muito protetores, especialmente com as crianças. Mas existem alguns cuidados aos quais deve estar especialmente atento para proteger a sua família e o seu fiel amigo. • Visite o médico-veterinário pelo menos duas vezes por ano. Esteja atento à vacinação e vigie os indícios e sintomas que possam indicar que o seu animal de estimação possa estar doente. Interprete os sinais que o seu amigo de quatro patas lhe transmite, eles não falam, mas têm diversas formas de comunicar. • Retire o excesso de pelo do seu animal de estimação, especialmente se tiver pelo longo, escovando-o. Desta forma minimiza as eventuais alergias, e mantem o seu animal com um aspeto saudável. As alturas mais propícias para a queda de pelo são a Primavera e o Outono. • Tenha cuidado com a higiene oral do seu fiel amigo. • Proteja o seu animal da leishmaniose canina, doença crónica que é provocada pela picada de mosquito (o flebótomo), ao mesmo tempo que protege a sua família. A coleira impregnada com deltametrina e, no caso do médico veterinário aconselhar, a vacina, são boas opções de proteção. O entardecer e o amanhecer correspondem aos períodos de maior atividade dos mosquitos, especialmente entre Abril e Novembro, por isso evite dar passeios nessas alturas do dia. Faça rastreios anuais da leishmaniose canina junto do seu médico veterinário, para diagnosticar precocemente esta doença. • É necessário estar atento a pragas de parasitas, como as pulgas, pois as reações que as crianças desenvolvem tendem a ser mais acentuadas que as dos adultos. Para combater as pulgas, deve dar prioridade a produtos que atuem em todas as fases de crescimento do parasita, como as formas larvares. Pergunte ao seu médico veterinário sobre as novas soluções para o controlo das pulgas, nomeadamente as baseadas no conceito da bioactivação. Como estes inseticidas só ficam ativos dentro da pulga, significa que o animal tem menos inseticidas ativos na pele, mantendo toda a ação contra as pulgas e permitindo mais tranquilidade para toda a família. Oferecer um animal de estimação ao seu filho: sim ou não? Um animal de estimação requer tempo e disponibilidade. Uma criança sozinha não consegue cuidar do animal de estimação, pelo que é crucial que toda a família tenha vontade de partilhar o seu espaço com um animal e tenha tempo para ele. A criança deve ser responsabilizada por pequenas tarefas para que esta relação contribua positivamente para o desenvolvimento do seu filho. Qualquer animal que escolha vai ser sempre um grande amigo, os animais de estimação estimulam o bom humor e proporcionam momentos de diversão a toda a família e até ajudam a aproximação familiar. Estime o seu animal de estimação, é um amigo fiel. Texto: Rodolfo Neves (médico veterinário) Imagem: FreeDigitalPhotos.net É uma palavra de ordem e é importante. Mas não abuse, se não às tantas ele já nem a ouve. Há várias maneiras de corrigir as más posturas, com subtileza. Saiba como O Luís tem nove anos e passa a vida encolhido a jogar Playstation. A Carlota, aos sete, adora ver televisão deitada no sofá. Já a Inês, de 11, tem tendência para se pôr toda torta quando está sentada à mesa das refeições e à secretária. Por enquanto ainda não têm queixas, mas mais cedo ou mais tarde elas podem aparecer. Que fazer? O célebre berro “endireita-te!” pode ser útil, mas não muito. Eles na altura compõem-se, mas nem cinco minutos depois já estão a resvalar para a posição proibida. Há que evitar deixá-los muito tempo na mesma posição, pelo que sugerir uma brincadeira nova ao fim de duas horas é uma excelente ideia. Ou, por que não, uma boa espreguiçadela a cada hora, para estirar a coluna e os músculos das costas. Os problemas mais comuns que as más posturas ajudam a agravar são a acentuação exagerada das curvaturas fisiológicas da coluna vertebral: cifose, escoliose e hiperlordose lombar, que normalmente aparecem na fase de crescimento rápido da criança (entre os 9-11 anos nas meninas; 13-14, nos meninos). O corpo dá alguns sinais de alerta, a que os pais necessitam de estar atentos. Se se suspeitar de algo há que levá-los ao médico e proceder ao tratamento adequado a cada caso. Uma criança que tenha um dos ombros ou um lado das ancas mais elevado do que o outro, a linha mamilar desalinhada ou que a grelha costal de um lado não seja igual à do outro pode sofrer de um problema de coluna que é conveniente não deixar avançar. O tratamento depende da gravidade da acentuação das curvaturas, mas normalmente consiste em fisioterapia, ginástica correctiva e desportos como a natação, às vezes pode ser necessário usar um aparelho (ortótese de tronco) e, em casos extremos, a única solução é a cirurgia. A Daniela adora ler. As histórias de aventuras preenchem o imaginário dos seus 12 anos. Todos os dias, quando chega da escola, senta-te de lado na poltrona, com as pernas sem qualquer apoio, e ali fica, quase até ao final do livro. Não é uma posição nada confortável, mas é a que gosta. Outro erro que esta menina comete é ir para as aulas carregada de livros e cadernos metidos numa mochila que usa pendurada só de um lado. Além disso, sempre que pode, ‘balda-se’ às aulas de Educação Física. O desporto é uma prática fundamental, há que fomentá-la! Alguns conselhos Faça da ginástica momentos de brincadeira. Experimente os exercícios que aqui lhe aconselhamos ao som de uma música divertida e pratique-os também, em conjunto com os seus filhos. Exemplos: 1. De pé, elevar ambos os braços, em extensão, até que as duas mãos se toquem acima da cabeça, olhando para elas lá no alto. Baixar os braços, cruzando-os e descruzando-os, partindo de seguida para a elevação dos mesmos. Repetir 10 a 15 vezes. 2. Jogar voleibol, dando toques acima e à frente da cabeça, numa bola leve ou num balão. Texto: Palmira Simões / Imagem: Dreamstime.com © Melking | Stock Free Images & Dreamstime Stock Photos Uma boca saudável na idade adulta depende dos cuidados que forem mantidos desde o berço Uma boa saúde oral começa no início da vida das suas crianças. Antes do nascimento do primeiro dente, alguns fatores po-dem afetar a sua aparên-cia e a sua saúde de forma permanente. Exis-tem alguns medicamentos que, se forem adminis-trados às grávidas, às mães que amamentam ou às crianças, no período em que se estão a formar os dentes, podem causar a descoloração ou alterações na formação dos dentes. Por esta razão, siga sempre as recomendações do médico. Não tome medicamentos, que não sejam indicados pelo médico. As crianças precisam de cuidados orais especiais que todos os pais devem saber. O que são as cáries de biberão e como posso evitá-las? São provocadas pela exposição frequente e demorada dos dentes a soluções (líquidas ou cremosas) que contêm açúcares ou seus derivados. Nestes incluem-se o leite, as papas e sumos de fruta. Assim, o hábito da criança andar durante muito tempo com a tetina do biberão na boca permite um contacto direto desses agentes sobre as superfícies dentárias, Os líquidos açucarados permitem a adesão das bactérias às superfícies dentárias, depositam-se à volta dos dentes e aí permanecem durante longos períodos enquanto o bebé dorme, conduzindo à formação de cáries dentárias que têm o seu início nos dentes anteriores superiores e inferiores (incisivos e caninos). Não deve deixar que o seu bebé adormeça com o biberão de sumo ou de leite na boca. A higiene oral começa logo após a erupção do primeiro dente do bebé. Deve ser executada pelo menos duas vezes por dia, sendo uma delas, obrigatoriamente, antes de deitar. Qual a importância dos dentes temporários (de leite)? Os dentes de temporários ou decíduos, habitualmente designados por dentes de leite, têm tanta importância para o correto desenvolvimento do bebé como qualquer outro órgão ou sistema. A principal função será permitir à criança a correta mastigação dos alimentos. Mas outras funções estão-lhe associadas, nomeadamente o estímulo para o correto crescimento da face e a manutenção do espaço necessário para o nascimento dos dentes definitivos ou permanentes. O que fazer quando os dentes de leite começarem a erupcionar? Os dentes começam a erupcionar por volta dos 6 meses e devem terminar o seu crescimento por volta dos 30 meses. Isto faz com que muitas crianças fiquem com as gengivas muito sensíveis, o que as torna irritadas. Pode ajudar, esfregando as gengivas com o dedo, uma dedeira especial para esse efeito ou um anel de borracha refrigerado. Também existem géis e produtos farmacêuticos para aliviar o desconforto provocado pela erupção dos dentes do bebé. Se a sua criança tiver febre quando os dentes estiverem a erupcionar, pode ser um processo natural de reação do organismo. Contudo, se a febre persistir, será melhor contactar o seu médico para ajudar a prevenir qualquer outro problema, pois é um período particularmente sensível na interação do corpo do seu bebé com o ambiente. Como cuidar dos dentes temporários? Passar os bons hábitos de higiene oral para as suas crianças é uma das lições de saúde mais importantes que lhes pode ensinar. Isto significa ajudá-las a escovar os dentes duas vezes por dia, limitar os lanches entre as refeições (especialmente os que contêm alimentos e/ou bebidas açucaradas como bolachas, pão achocolatado, refrigerantes) e visitar o profissional de saúde regularmente. O médico também irá controlar o crescimento e o desenvolvimento dentário do seu filho, dando-lhe conselhos sobre o desenvolvimento dentário e respetivas condicionantes, nomeadamente a importância do flúor, como ajudar a manter uma boa higiene oral, como lidar com os hábitos orais da sua criança (por exemplo, o uso da chucha), nutrição e dieta. Deve evitar que a sua criança ingira bebidas gaseificadas, pois estas provocam a erosão dos dentes. Se mesmo assim decidir que ela pode ingerir bebidas gaseificadas, use então “palhinhas” para evitar o contacto directo da bebida com as faces dentárias. Faça a sua criança ver que uma visita ao profissional de saúde oral é uma experiência positiva. Explique que ajuda a manter uma boa saúde. Ao incentivar uma atitude positiva, aumenta as hipóteses da sua criança visitar regularmente o profissional de saúde oral ao longo da vida e reduz a necessidade de tratamentos mais invasivos e potencialmente geradores de medo e ansiedade. Quanto mais cedo se iniciar o hábito diário de higiene oral, melhores perspetivas há de evitar as doenças orais, por isso, crie junto da sua criança o hábito de higiene oral desde a erupção do primeiro dente. Qual é a melhor forma de escovar os dentes de leite? Deve efetuar ou vigiar a escovagem das suas crianças, seguindo os passos seguintes:
Chuchar no dedo é um problema? O reflexo de chuchar no dedo é frequente nos bebés. Contudo, o hábito de chuchar nos dedos pode causar problemas no crescimento dos maxilares e no posicionamento dos dentes. Deve prestar particular atenção a este hábito, de modo a eliminá-lo ou evitando que ele se estabeleça. É preferível o uso de chupetas. Contudo, se o seu uso for prolongado também pode causar importantes problemas orais. Fonte: Portal da Saúde (http://www.portaldasaude.pt) O primeiro estudo nacional sobre o “Impacto da Hemofilia em Portugal”, realizado pela Associação Portuguesa de Hemofilia e outras Coagulopatias Congénitas (APH), concluiu que 24% das crianças, ou seja, uma em cada quatro, não consegue lidar com a doença Entre os principais problemas sentidos diariamente constam: limitações na atividade desportiva (33%), dificuldades na vida escolar (24%) e restrições nas brincadeiras com outras crianças (20%). Face a isto, 42% das crianças referem que a doença tem um impacto negativo na sua vida e 71% dos seus pais considera mesmo que ter um filho com esta patologia afeta o seu bem-estar psicológico. “Esta doença tem um impacto imediato nos doentes e pais, logo a partir do diagnóstico. As reações mais comuns são isolamento social, desvalorização do Eu e tendência para a pessoa se sentir uma sobrecarga para os outros. No caso das crianças, os educadores e a família – principalmente os pais – têm um papel fundamental. Há que explicar às crianças quais os seus limites, riscos a evitar e, principalmente, fazer com que não se sintam inferiorizadas relativamente aos outros meninos. Atualmente, existem tratamentos eficazes o suficiente para qualquer doente – criança ou adulto – ter uma vida praticamente normal”, explica Cristina Cunha, Psicóloga da APH. A investigação “Impacto da Hemofilia em Portugal” foi apresentada ontem, na véspera do Dia Mundial da Hemofilia, que se celebra hoje, 17 de Abril. Desenvolvido com base num inquérito a quase 300 doentes com distúrbios hemorrágicos, a investigação traça o cenário da doença em Portugal, demonstrando o impacto na vida dos doentes, as limitações que experienciam na rotina diária, vida profissional e escolar, e a importância do tratamento adequado como garantia da qualidade de vida. A Hemofilia é uma doença rara de coagulação do sangue que, na sua maioria, é transmitida por herança genética de mães para filhos. Manifesta-se, maioritariamente, no sexo masculino e carateriza-se por um défice de fator de coagulação no sangue que faz com que surjam hemorragias muito prolongadas. Atualmente, em Portugal, existem cerca de 1000 pessoas com Hemofilia, sendo que mais de 40% dos casos são da forma mais grave da doença. Ainda não existe cura para a Hemofilia. O tratamento pode ser feito de duas formas: preventivo (profilaxia – apenas nos casos graves) ou on demand (sempre que surgem episódios hemorrágicos). As terapêuticas mais utilizadas são: produtos derivados do plasma humano, produtos recombinantes e produtos recombinantes de terceira geração. Praticamente todos os doentes manifestam preferência pelo tratamento profilático com produtos recombinantes de terceira geração, por serem os mais seguros e que garantem uma melhor qualidade de vida. A Associação Portuguesa de Hemofilia e de outras Coagulopatias Congénitas (APH) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social e sem fins lucrativos. Procura trabalhar com as entidades governamentais no sentido de promover o conhecimento e garantir o diagnóstico, tratamento e acompanhamento adequados a todas as pessoas com Distúrbios Hemorrágicos. Fundada em 1976, tem como meta a promoção do acesso ao tratamento adequado para todos os doentes de distúrbios hemorrágicos, para que todos possam ter uma melhor qualidade de vida. Ao princípio o bebé passa a maior parte do dia a dormir, mas à medida que cresce essa necessidade imperiosa tende a reduzir radicalmente Nascer é a maior das aventuras! De um lugar morno e maravilhosa...mente sereno e acolhedor rompe-se subitamente para um mundo cheio de ruídos e cores, que apesar de estimulante deduz-se estranhamente inquietante num primeiro contacto. Não é por acaso que um bebé necessita de dormir tantas horas (quase o tempo todo) pelo menos nos primeiros três meses de vida, entre os intervalos das mamadas e da higiene diária. Há todo um conjunto de energias gastas nesta passagem a recuperar, funções psicofísicas a equlibrar, para depois, sim, descobrir os encantos que o exterior oferece. A esmagadora maioria dorme entre 15 e 20 horas, sensivelmente, ao longo desses noventa a cento e vinte dias. A partir de então tudo se modifica, e é bem provável que apenas precise de algumas horas sono, tranquilo e reparador, de manhã e de tarde. De qualquer forma será sempre o bebé a marcar o seu próprio ritmo e logo a hora de ir para a cama completamente ajustada a ele. Horários muito rígidos sobre o sono podem dar lugar a atitudes de recusa, no entanto é razoável manter uma certa rotina, ou melhor habituá-los a deitarem-se à mesma hora. Mas os pais podem sempre ficar atentos aos sinais indicativos de que chegou o “João Pestana”: boceja, esfrega os olhos ou fica seriamente irritado. É claro que à medida que crescem os ritmos vão mudando – sensivelmente entre os 6 e os 8 anos a criança volta a precisar de dormir mais, cerca de dez horas diárias, e no fim da adolescência como na idade adulta pelo menos oito. Mas os cuidados com os mais pequeninos são sempre importantes, no sentido em que os pais podem ajudá-los a ter um sono verdadeiramente sereno e relaxante. • Crie um ambiente acolhedor e calmo no quarto – pode ser o dos pais ou já do bebé -, sobretudo na altura que vai dormir. A este propósito, apesar da maior parte dos progenitores decidir afetar a separação quando celebram o primeiro ano de vida, os especialista são de opinião que é preferível fazê-lo por volta do sexto ou oitavo mês, uma vez que as necessidades de alimentação são menores e o sono não é tão profundo como até então e logo os ruídos podem interromper-lhe mais facilmente o descanso. • A última refeição deve ter lugar, preferencialmente, num compartimento da casa bastante tranquilo e ameno, longe dos barulhos e forte iluminação, para que associe a noção de sono e descanso. • Um banho à noite pode ser igualmente convidativo a um sono tranquilo e relaxante. Para o efeito, crie um ambiente calmo e acolhedor no quarto - com luz fraca e, se quiser, poderá mesmo colocar uma música relaxante com os sons da floresta ou do mar por exemplo. Se tiver tempo, aproveite para dar-lhe uma massagem suave por todo o corpo, utilizando óleos especiais. Enquanto isso vá falando com o seu filho, com suavidade, nunca deixando de o olhar nos olhos. • Evite abusar na roupa de cama. Agasalhar demasiado uma criança é um erro muito frequente mas prejudicial. • No momento de colocá-lo no berço é muito importante que os pais estejam presentes e ambos expressem a sua ternura com uma festinha no rosto, um beijinho, que lhe sussurrem umas palavras doces. O sentir-se querido e desejado vai contribuir para um sono “de deuses” porque afinal sente-se muito mais seguro e totalmente protegido. A posição ideal para dormir Muito se tem falado no assunto nos últimos anos sobretudo porque as teorias têm vindo a mudar, muito por força dos inúmeros casos de morte súbita em recém-nascidos. À partida parece não haver qualquer dúvida de que é aconselhável acostumá-lo a todas as posições, pois cada uma delas parece ter a sua vantagem, para além de evitar que a cabeça da criança adquira um determinado ‘molde’. Curiosamente, todo este conjunto de posições, se quisermos, tem uma base cultural e, daí, que se detete algumas diferenças entre os povos. Seja como for, segundo o nosso próprio modelo, ficam alguns conselhos. • Evite deitar o bebé de costas durante os primeiros meses, pois corre o risco de asfixiar caso regurgite um pouco de leite. • A posição sobre o ventre também é de acautelar, pois revela-se igualmente perigosa. • Durante os primeiros meses a posição ideal para dormir é mesmo sobre o lado, preferencialmente o direito, se acabou de ser alimentado. A postura lateral, qualquer que seja, tem ainda a vantagem de permitir ao bebé distrair-se a olhar as paredes da cama ou do berço. Talvez seja bom ajudá-lo a manter essa posição, colocando-lhe uma almofada ou toalha dobrada junto das costas. • Enquanto ainda não consegue fazê-lo sozinho, é conveniente que a mãe e o pai tenham o cuidado de mudá-lo de posição de vez em quando, deitando-o ora sobre o lado direito ora sobre o esquerdo. Regra geral, a partir dos 6 a 7 meses de vida começa a adquirir essa capacidade e como tal a criança começa a experimentar por si as restantes posições. A partir desse momento já não existe razão para preocupações se preferir dormir sobre o ventre ou de costas. Texto: Inês Mendes Imagem: © Ciprian.d | StockFreeImages.com Ao princípio parece não ser fácil, já que é tão pequeno e frágil. Há que alimentá-lo, tratar da sua higiene... tarefas que, no entanto, também se revelam um delicioso desafio Voltar a casa com um recém-nascido nos braços, so...bretudo se for o primeiro filho, é uma verdadeira aventura. Tudo mudou e agora existe um pequeno ser, delicado e indefeso, que exige toda a atenção, paciência e ternura e, evidentemente, cuidados específicos e atempados. Porque ainda não sabe comunicar senão através do choro, e com ele tentará captar a atenção da figura que lhe é mais importante nesta primeira fase da vida: a mãe. Apesar da ajuda que o médico possa dar-lhe neste sentido, aqui ficam alguns conselhos úteis: • Peça colaboração. Se vê que não consegue dar resposta a todas as solicitações, se se sente cansada e com receio, convide o seu companheiro a ajudá-la, uma amiga ou um familiar. O mais importante é evitar a conhecida depressão pós-parto, pois embora transitória pode deixar mazelas. • Coloque as tarefas domésticas em segundo plano. O mais importante agora é o bem-estar do seu filho e o seu. Por isso, aproveite as horas de sono do bebé para descansar, dormindo também, de forma a manter a saúde física e emocional tão necessária para uma completa entrega à criança. • Organize o horário das visitas. É natural que amigos e familiares queiram ver o pequeno rebento, mas também é natural e desejável que mãe e filho tenham direito ao descanso, para além de que durante este período a rotina é fundamental para o bem-estar da criança. Assim, peça a compreensão das visitas para que se organizem de forma a não passarem aí em casa todas ao mesmo tempo e reservarem esse encontro para quando ambos, você e o seu filho, estiverem mais fortes. • Alimente-o quando ele lhe pede. Não o acorde de propósito só para amamentá-lo (ou dar-lhe o biberão) nem o obrigue a ingerir mais leite do que o apetite lhe permite, desde que isso não constitua um problema ao seu crescimento normal e saudável. Hoje em dia os especialistas alertam para a importância de ir ao encontro das necessidades de cada bebé, uma vez que são distintas. • Pergunte ao pediatra. Não tenha vergonha, em caso de dúvida esclareça-se com o especialista. É normal que elas surjam, sobretudo se for mãe pela primeira vez. • Saiba como acalmá-lo. O choro do bebé nem sempre quer dizer que tenha fome mas, como foi dito antes, é a única forma que conhece para comunicar com o mundo. Por isso, o pranto pode significar igualmente que tem a fralda suja, uma cólica, frio ou que se sente só. Quanto mais cedo aprender a decifrar esta linguagem ‘criptada,’ do seu filho tanto melhor. O contacto com o corpo da mãe é muitas vezes o melhor remédio visto dar-lhe o calor e a segurança que o aquieta, sobretudo se o problema é frio ou solidão. Se a causa do pranto for antes as célebres cólicas, experimente massajar-lhe a barrigudinha com movimentos circulares, se quiser utilize óleos próprios. Verá como resulta! • Acarinhe-o. Não perca uma única oportunidade de mimar o seu filho, com uma festinha, muitos beijinhos. Fale com ele, olhando-o nos olhos, conte-lhe histórias e cante-lhe, tudo em voz muito suave. Não é importante que perceba mas que sinta. • Não se enerve. O bebé tem a capacidade de perceber e captar as sensações da mãe, por isso mantenha-se junto dele o mais serena possível e sem pressas. Se perceber que o cansaço está a tomar conta de si, afaste-se um pouco e remeta os cuidados com o seu filho a alguém perto da família e que já comece a ser importante na vida dele. Ambiente confortável e seguro São condições indispensáveis para que o seu filho cresça feliz e tranquilo. Isto pressupõe prosperar no seio de uma família tolerante, que saiba dar-lhe o carinho necessário mas também estipular primeiro os ritmos necessários e depois os horários flexíveis para que aprenda a disciplina. A segurança do bebé passa também por aquilo que os psicólogos sociais chamam de boas “condições de higiene”. Ou seja, é fundamental levar em conta as cores que o rodeiam, tanto nas paredes quanto nos brinquedos, e os sons que lhe chegam. Tenha por isso atenção as estes pormenores e não deixe de lhe colocar de vez em quando uma música relaxante, com o som da floresta ou dos oceanos, e dar-lhe uma suave massagem diariamente, antes do banho, por exemplo. Texto: Inês Mendes Imagem: © Mc | Stock Free Excesso de competição e de exigências não fazem só parte do mundo dos adultos. As crianças são postas cada vez mais cedo perante novos desafios e contínuas res-ponsabilidades Quando normal, o stress é apenas uma resposta do organismo a determinados estímulos, tanto bons como menos bons. Bem doseado, poderíamos dizer que é algo absolutamente necessário para nos mantermos mais alerta, rápidos e ativos, mais capazes de responder aos desafios, a novas provas e tarefas. O problema é quando este estado se prolonga e o stress se transforma numa doença. Tal como os adultos, as crianças não estão imunes a esta “epidemia global”, como lhe chamou a Organização Mundial de Saúde, pois à semelhança dos primeiros são cada vez mais cedo estimuladas a competir de forma excessiva com os seus iguais, postas perante contínuas responsabilidades… Só que neste caso, os pais têm uma palavra a dizer, evitando as situações que podem espoletar a doença e ensinando-as a gerir o inevitável. Que pode dar origem ao stress infantil? Qualquer mudança na vida da criança que a confunda ou amedronte, como por exemplo dificuldades de relacionamento com os pares; uma mudança de casa ou de estabelecimento de ensino; crises económicas na família ou desemprego de um dos membros do casal; discussões familiares; divórcio dos pais ou o nascimento de um irmão; o novo casamento da mãe ou do pai; morte de um dos progenitores ou outro familiar. Mas nem só! Não menos vulgar, muitas crianças podem desenvolver sintomas de stress motivados por um elevado grau de exigência e expetativas por parte de um ou de ambos os pais; por excesso de competição e actividades extracurriculares (desportivas ou intelectuais); complexos de inferioridade e incapacidade para resolver problemas e dar resposta a diferentes solicitações. Como se deve agir? Estar atento, sem precisar necessariamente de superprotegê-las. Pelo contrário, deve-se ajudar a criança a estabelecer prioridades e a planificar o trabalho escolar; ensiná-la a desenvolver uma atitude positiva e otimista, mas empreendedora e autónoma, de forma gradual e ajustada; possibilitar-lhe tempo livre para que se dedique às suas pequenas paixões e evitar sobrecarregá-la com atividades extracurriculares (as crianças precisam de recuperar a espontaneidade para brincar); motivá-la para as diversões ao ar livre; estimulá-la a dar passeios pela natureza já que resultam muito relaxantes. Ajudá-la, com carinho e paciência, a vivenciar as situações de crise inevitáveis, como o nascimento de um irmão ou a morte de um familiar. Finalmente, estarem com ela sempre que for possível e, sobretudo, amá-la muito, dizendo-lhe e demonstrando-lhe esse amor. Atenção aos sinais Angústia, agressividade e irritabilidade são alguns dos sintomas frequentes do stress. No entanto, ele pode ainda manifestar-se por falta de apetite, gastrites ou dificuldade de conciliar o sono. O isolamento, a recusa a ir à escola, o mau comportamento e aproveitamento escolar, assim como o cansaço constante e a dificuldade de concentração podem ser igualmente significativos de que foram “apanhadas” pela doença. Texto: Inês Mendes |