Desde que o bebé nasce que o vemos a mexer... O movimento é sem dúvida natural mas que atividades podemos fazer para o estimular? Por Margarida Sabino, Terapeuta Ocupacional / Fale Connosco – Saúde Personalizada Ao longo dos primeiros anos de vida o seu bebé vai-se mexendo e assim vai desenvolvendo as suas capacidades motoras (e não só). Vai desenvolvendo a forma como se move no espaço, começa a ganhar a confiança e fluidez no movimento. Ganha independência ao começar a conseguir chegar por si só aos brinquedos que deseja. O seu filho começa a gatinhar (ou a arranjar outra solução para se mover no espaço), a andar, a saltar, a correr e através do movimento começa a ser cada vez mais eficaz em tudo o que faz. Simultaneamente, a predominância dos movimentos mais globais vai sendo substituída pela mestria dos movimentos mais finos ou precisos. Por exemplo, por volta dos 11 meses o seu filho começa a conseguir empilhar blocos de construção pois já controla a preensão e o largar, ainda assim, antes desta etapa alcançada começou com certeza por pegar nos blocos apenas e destruir a torre de blocos que os pais fizeram. Ao longo do tempo o seu bebé desenvolveu as suas capacidades de motricidade fina. Apesar de todo este desenvolvimento motor ser um processo natural no bebé sabemos que ele está intimamente ligado ao ambiente exterior. Como em tudo, aprendemos com as oportunidade que nos são dadas logo, se proporcionar oportunidades, o seu bebé desafiar-se-á e desenvolverá as competências motoras (tal como em todas as outras áreas). Atividades para pôr o seu bebé a mexer O desenvolvimento motor é gradual e cada bebé tem o seu ritmo. De seguida deixo algumas atividades dirigidas a diferentes faixas etárias. Ainda assim, deve ter em conta a fase de desenvolvimento em que o seu bebé se situa. 0 - 6 meses
— Brincar de barriga para baixo: deixe o seu bebé brincar deitado de barriga para baixo num cobertor (por exemplo). Poderá colocar um brinquedo do interesse para olhar e tentar chegar ao mesmo. — Piscina de bolas: coloque o seu bebé sentado dentro de uma piscina com bolas coloridas. Estar rodeado com as bolas estimulará a manutenção da posição de sentado e incentivará o agarrar e atirar. — Bola de pilates: se tem uma bola de pilates em casa pode aproveitá-la para estimular o fortalecimento dos músculos da nuca, costas… e preparar o seu bebé para a posição de sentado (pode usar esta actividade depois desta faixa etária, utilizando vários movimentos). Deite o seu bébé de barriga para baixo na bola e vá movimentando a bola para a frente e para trás. Se estiver outra pessoa convosco, esta poderá segurar num objecto desejado para estimular o bebé a levantar a cabeça para olhar para ele. 6-12 meses — Pista de obstáculos: Utilize almofadas ou outros objetos para que o seu bebé tenha que descobrir formas de ultrapassar. Vá aumentando o desafio ao longo do tempo, experimentando, por exemplo, colocar um túnel no percurso ou objetos que o façam querer levantar-se e ficar apoiado nas pernas. — Blocos de construção: Incentive inicialmente a agarrar os blocos e posteriormente empilhá-los. Isto fará com que o seu bebé desenvolva o controlo da preensão e o largar. Poderá também utilizar argolas de empilhar. Utilize esta atividade mesmo após esta faixa etária. — Empurrar brinquedos: Antes do seu bebé conseguir andar poderá utilizar brinquedos de empurrar para fortalecer os músculos dos membros inferiores e começar a dar os primeiros passinhos. 12- 24 meses — Fazer rolar uma bola: incentive o seu bebé a chutar ou atirar de volta uma bola sentado (e posteriormente de pé). — Atirar a bola para um alvo: arranje um recipiente para ser o alvo e incentive o seu bebé a acertar. Nesta altura de verão poderá também colocar água no recipiente para ser ainda mais divertido. — Pintar: pintar com as mãos, carimbos de vegetais (batata, cenoura), lápis, canetas, pincéis. Utilize estas atividades que desenvolverão a capacidade de preensão e precisão manual e também a criatividade! Mais informações: [email protected]
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Muitos são os pais que se perguntam o que fazer com o filho com dificuldades de coordenação motora. A verdade é que existem crianças que a certa fase do seu desenvolvimento começam a evidenciar algumas dificuldades. O que acontece é que muitas das vezes essas dificuldades têm um impacte nas atividades académicas (manusear o lápis, escrever, aulas de ginástica) e também nas atividades da vida diária (ex. vestir, calçar, etc) e os pais começam a ficar preocupados e sem saber muito bem o que pensar e fazer para ajudar o seu filho. E, com o passar do tempo, a criança vai crescendo e tal como as exigências funcionais em casa, na escola e na comunidade vão aumentando…também as dificuldades! Muitas vezes ouvimos expressões como “o meu filho é muito desajeitado”, “é trapalhão a vestir-se”, “parece que não consegue estar sentado à mesa sem deitar tudo ao chão” e na realidade é mesmo isso que acontece nas crianças com dificuldades na coordenação. SINAIS Existem alguns sinais que deve estar atento e que poderão indicar dificuldades do seu filho ao nível da coordenação: O QUE POSSO FAZER?
1. Esteja atento · Observe o seu filho e tente perceber se as dificuldades motoras têm impacte em casa (atividades da vida diária); · Comunique com a escola e perceba se essas dificuldades também se verificam na escola e se estão a prejudicar o desempenho académico do seu filho. 2. Brinque com o seu filho, promovendo atividades lúdicas mas com uma componente mais motora · Atividades de motricidade global - Correr, saltar, subir e descer escadas, trepar; - Atirar e receber bola com as mãos e chutar; - Imitar (ex: animais - caranguejo, sapo, elefante; super heróis - homem aranha, power ranger, etc); · Atividades de motricidade fina - Desenhar livremente, desenhar figura humana, desenhar casa; - Pintar dentro de contornos; - Modelar plasticina (apertar, esticar, fazer formas, esconder objetos pequenos tais como feijões ou missangas na plasticina); - Recortar (linhas, círculos, várias formas); - Atividades com pinças (ex. passar berlindes de um sítio para o outro com uma pinça); - Actividades com molas (ex. montar sequências de imagens colocadas em molas numa corda). 3. Procure ajuda - Fale com o pediatra do seu filho explicando as dificuldades de coordenação do seu filho; - Procure um terapeuta Ocupacional. O que o Terapeuta Ocupacional irá fazer? 1. Avaliar as dificuldades nas competências motoras (e outras áreas) bem como o seu impacte nas atividades académicas e nas actividades da vida diária; 2. Desenhar um plano que pode incluir: · O desenvolvimento das competências motoras (e outras áreas) através de jogos/atividades terapêuticas. · Treinar o desempenho das várias atividades da vida diária (autocuidados, brincar, aprendizagem); · Aconselhar mudanças no ambiente ou equipamento que facilitem realização das atividades; · Aconselhar pais e professores. Saber mais Missiuna, C., Rivard, L. & Pollock, N. (2011). DCD - CanChild Centre for Childhood Disability Research. Canadá: McMaster University. - Ayres, J (2005). Sensory integration and the child: understanding hidden sensory challenges. USA: WPS. http://www.dyspraxiafoundation.org.uk/about-dyspraxia/ -http://www.aota.org/-/media/Corporate/Files/AboutOT/Professionals/WhatIsOT/CY/Fact-Sheets/Children%20and%20Youth%20fact%20sheet.pdf Realizar habilidades apropriadas em percursos na natureza, de acordo com as características 1º e 2º anos Realizar um percurso na mata, bosque, montanha, etc., com o acompanhamento do professor (ou de um adulto), em corrida e em marcha, combinando as seguintes habilidades: correr, marchar em espaço limitado, transpor obstáculos, trepar, etc., mantendo a perceção da direção do ponto de partida e indicando-a quando solicitado. 3º e 4º anos Colaborar com a sua equipa, interpretando sinais informativos simples (no percurso e no mapa), para que esta, acompanhada pelo professor e colaboradores, cumpra um percurso na mata, bosque, montanha, etc., combinando as habilidades aprendidas anteriormente, mantendo a perceção da direcção do ponto de partida e outros pontos de referência. Fonte: Organização curricular e programas - 1º Ciclo Ensino Básico (Ministério da Educação). Disponível em: http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinobasico/index.php?s=directorio&pid=22
A criança deve participar em jogos, ajustando a iniciativa própria e as qualidades motoras à prestação, às possibilidades oferecidas pela situação de jogo e ao seu objetivo, realizando habilidades básicas e acções técnico-tácticas fundamentais, com oportunidade e correção de movimentos 1º e 2º anos Praticar jogos infantis, cumprindo as suas regras, selecionando e realizando com intencionalidade e oportunidade as ações características desses jogos, designadamente: • posições de equilíbrio; • deslocamentos em corrida com «fintas» e «mudanças de direção» e de velocidade; • combinações de apoios variados associados com corrida, marcha e voltas; • lançamentos de precisão e à distância; • pontapés de precisão e à distância. 3º ano Nos jogos coletivos com bola, tais como: RABIA, JOGO DE PASSES, BOLA AO POSTE, BOLA AO CAPITÃO, BOLA NO FUNDO, agir em conformidade com a situação: - Se tem a bola, PASSAR a um companheiro que esteja liberto, respeitando o limite dos apoios estabelecidos. - RECEBER ativamente a bola com as duas mãos, quando esta lhe é dirigida ou quando a interceptar. Em concurso/exercício individual e ou a pares: - Fazer TOQUES DE SUSTENTAÇÃO para o companheiro, com as mãos, antebraços e ou cabeça, posicionando-se no ponto de queda da bola, para a devolver. - IMPULSIONAR uma bola de espuma para a frente e para cima, posicionando-se para a «BATER» com a outra mão acima do plano da cabeça, e ao nível dos joelhos, numa direção determinada. - Realizar BATIMENTOS de bola de espuma com raquete, contra a parede, à esquerda e à direita, num plano à frente do corpo, posicionando-se consoante o lado, para devolver a bola após um ressalto no solo. Em situação de exercício de Futebol — contra um guarda-redes: - CONDUZIR a bola, progredindo para a baliza, com pequenos toques da parte interna e externa dos pés, mantendo a bola controlada, e REMATAR, acertando na baliza. - Com um companheiro, PASSAR E RECEBER a bola com a parte interna dos pés, progredindo para a baliza e REMATAR, acertando na baliza. 3º e 4º anos Cooperar com os companheiros procurando realizar as ações favoráveis ao cumprimento das regras e do objetivo do jogo. Tratar os colegas de equipa e os adversários com igual cordialidade e respeito, evitando ações que ponham em risco a sua integridade física. No jogo do MATA, com bola ou ringue: - Em posse da bola, PASSAR a um companheiro ou REMATAR (para acertar no adversário), de acordo com as posições dos jogadores. Criar condições favoráveis a estas ações, utilizando fintas de passe ou de remate. - CRIAR LINHAS DE PASSE para receber a bola, deslocando-se e utilizando fintas, se necessário. - Optar por INTERCETAR o passe ou ESQUIVAR-SE, quando a sua equipa não tem bola, deslocando-se na sua área, com oportunidade, conforme a circulação da bola. Em concurso individual e ou a pares (Futebol): - PONTAPEAR a bola, parada e em movimento, com a parte anterosuperior e antero-interna do pé, após duas ou três passadas de balanço, colocando corretamente o apoio, imprimindo à bola uma trajetória alta e comprida, na direção de um alvo. - Manter a bola no ar, com TOQUES DE SUSTENTAÇÃO com os pés, coxa e ou cabeça, posicionando-se de modo a dar continuidade à acção. - CABECEAR a bola (com a testa), em posição frontal à baliza, após passe com as mãos (lateral) de um companheiro, acertando na baliza. No jogo da ROLHA: Na situação de atacante («caçador»): - Escolher e PERSEGUIR um dos fugitivos para o tocar, utilizando mudanças de direção e velocidade, procurando desviá-lo para perto das linhas limites do campo; - Ao «guardar» um fugitivo já apanhado, enquadrando-se para impedir que outros o «salvem». Em situação de defesa: - FUGIR E ESQUIVAR-SE do «caçador», utilizando mudanças de direção e velocidade, evitando colocar-se perto das linhas limites do campo; - Coordenar a sua ação com um companheiro criando situações de superioridade numérica (2 × 1) para «salvar» um fugitivo «apanhado». No jogo «PUXA-EMPURRA»: - Respeitar as regras de segurança estabelecidas e a integridade física do parceiro, mesmo à custa da sua vantagem. - Colocar o parceiro fora dos limites de um quadrado ou círculo, puxando-o ou empurrando-o diretamente ou em rotação, pelos braços e ou tronco, aproveitando a ação do oponente. - Evitar ser colocado fora do quadrado ou círculo «esquivando-se» às ações do parceiro, aproveitando-se para passar ao ataque. Em concurso individual: - SALTAR EM COMPRIMENTO após corrida de balanço e chamada a um pé numa zona, com queda na caixa de saltos ou colchão fixo (receção a dois pés). - SALTAR EM ALTURA após curta corrida de balanço e chamada a um pé, passando o elástico com salto de «tesoura», com recepção equilibrada. - LANÇAR A BOLA (tipo ténis) em distância, após curta corrida de balanço e ter «armado» o braço, em extensão, à retaguarda. Em corrida de estafetas, realizar o seu percurso rapidamente, ENTREGANDO e RECEBENDO o testemunho em movimento e com segurança. Em concurso a pares, com uma raqueta e uma bola (tipo ténis), DEVOLVER a bola ao companheiro, após ressalto numa zona à frente do corpo, em equilíbrio, dando continuidade ao movimento do braço. Em concurso individual de Voleibol SUSTENTAR a bola/balão com toques de dedos (com as duas mãos acima da cabeça), com flexão e extensão de braços e pernas, posicionando-se no ponto de queda da bola. 4º ano Nos jogos coletivos com bola, tais como: RABIA, JOGO DE PASSES, BOLA AO POSTE, BOLA AO CAPITÃO, BOLA NO FUNDO, agir em conformidade com a situação: - RECEBER a bola com as duas mãos, ENQUADRAR-SE ofensivamente e PASSAR a um companheiro desmarcado utilizando, se necessário, fintas de passe e rotações sobre um pé. - DESMARCAR-SE para receber a bola, criando linhas de passe, fintando o seu adversário directo. - MARCAR o adversário escolhido quando a sua equipa perde a bola. Em situação de exercício (com superioridade numérica dos atacantes — 3 × 1 ou 5 × 2) e de jogo de Futebol 4 × 4 (num espaço amplo), com guarda-redes: - ACEITAR as decisões da arbitragem e adequar as suas ações às regras do jogo: início e recomeço do jogo, marcação de golos, bola fora, lançamento pela linha lateral, lançamento da baliza, principais faltas, marcação de livres e de grande penalidade. RECEBER a bola controlando-a e ENQUADRAR-SE ofensivamente, optando, conforme a leitura da situação, por: - REMATAR, se tem a baliza ao seu alcance; - PASSAR a um companheiro desmarcado; - CONDUZIR a bola na direção da baliza, para REMATAR (se entretanto conseguiu posição) ou PASSAR. - DESMARCAR-SE após passe e para se libertar do defensor, criando linhas de passe, ofensivas de apoio procurando o espaço livre. - ACLARAR o espaço de penetração do jogador com a bola. - Na defesa, MARCAR o adversário escolhido. - Como guarda-redes, ENQUADRAR-SE com a bola para impedir o «golo». Ao recuperar a bola, PASSAR a um jogador desmarcado. No jogo «BITOQUE» RAGUEBI: RECEBER a bola controlando-a e ENQUADRAR-SE ofensivamente, optando, conforme a sua leitura da situação de jogo, por: - PROGREDIR para finalizar (ensaio), utilizando, se necessário, fintas e mudanças de direção; - PASSAR a um companheiro em posição favorável. - PASSAR a bola a um companheiro ou deixá-la cair na vertical, quando é tocado pelo opositor («bitoque»). - CRIAR LINHAS DE PASSE para receber a bola, deslocando-se ao lado ou atrás do companheiro com bola. - Quando a sua equipa não tem bola, deslocar-se para INTERCETAR o passe ou TOCAR com as duas mãos («bitoque») nas coxas ou cintura do adversário, obrigando-o a passar ou largar a bola. Com uma raqueta e uma bola (tipo ténis), em concurso individual ou a pares, impulsionar a bola na vertical e BATÊ-LA acima da cabeça, imprimindo à bola uma trajetória tensa, numa direção determinada. Em situação de concurso em grupos de quatro (dois de cada lado da rede), JOGAR com os companheiros efectuando TOQUES COM AS DUAS MÃOS (por cima) e/ou TOQUES POR BAIXO COM OS ANTEBRAÇOS (estendidos), para manter a bola no ar, com número limitado de toques sucessivos de cada lado. Fonte: Organização curricular e programas - 1º Ciclo Ensino Básico (Ministério da Educação). Disponível em: http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinobasico/index.php?s=directorio&pid=22 Esta prática ajuda-as a crescer de uma forma mais saudável e harmoniosa, a caminhar com mais segurança, para além de as tornar mais felizes e calmas. Yoga é uma arte milenar, originária da Índia, que significa união e harmonia do corpo e da mente, integração consigo próprio, com a Natureza e o Universo. É o equilíbrio físico, mental e emocional, a ciência do autoconhecimento. Uma vez alcançado esse equilíbrio, atinge-se o objetivo: a integração do Ser. Pode ser praticado por todas as faixas etárias, mas quanto mais cedo se começar, mais depressa se sentem os seus benefícios. Nas aulas, a criança, além de rir e brincar, também se sente calma, estimada e amada, criando respeito por si própria e pelo próximo. A sua energia é canalizada de uma forma serena, levando-a a desenvolver a sua criatividade e harmonia. Todos os exercícios são adaptados ao universo infantil, trabalhados de uma forma lúdica e num ambiente não competitivo, realizando um trabalho individual e em equipa. O corpo e a mente são favorecidos com o tempo, através das várias disciplinas que o Yoga proporciona: os Ãsanas, posturas psicofísicas por meio dos quais a criança imita os animais e os elementos da Natureza, favorecem o desenvolvimento da sua consciência corporal. Estas posturas trarão bastantes benefícios, quando sincronizadas com os Pranayamas (controlo do prana =energia vital) que consistem em exercícios de respiração. Ao aprender a respirar corretamente, a criança previne problemas no aparelho respiratório. Através de jogos e histórias, as crianças vivenciam as diversas posturas e são mencionadas as condutas éticas do Yoga, os Yamas e os Nyamas, que falam da não-violência, do contentamento, da verdade. Mencionamos, entre outros: Dhyaná, a meditação, onde a criança fica com uma energia calma, centrando-se mais no seu interior. Dharaná, a concentração, a capacidade de manter a atenção num ponto, sem existir perturbação, induzindo a um estado meditativo. Mantras, que são vocalizações de sons, onde a concentração também é trabalhada. Satsanga, reunião, onde um tema é abordado para falarmos acerca dele. Yoganidrá, o relaxamento, que é um método de induzir uma descontração, a nível físico, mental e emocional, criando um ambiente calmo e agradável, onde a criança através da sua imaginação, faz uma pequena viagem. E, finalmente, os Mudrãs, gestos corporais, uma forma divertida de comunicar e também de induzir a meditação. Principais benefícios - Equilíbrio do sistema nervoso - Fortalecimento do sistema imunológico - Melhoria da memória - Desenvolvimento da criatividade e intuição - Melhoria da auto-estima e confiança - Maior concentração - Melhoria da respiração e a qualidade de sono - Melhoria da coordenação motora - Maior flexibilidade muscular e mental - Mais tranquilidade, amor, amizade, integridade - Oportunidade de trabalho individual e em equipa - Aumento da consciência corporal e de tudo o que o rodeia Idade mínima aconselhada: 5 anos. Texto: Inês Rosa, monitora de Yoga (Sociedade Filarmónica Capricho Bejense) Imagem: http://mrg.bz/fv4h1 |