A base da sagrada família? Pauzinhos de gelados. Peça ajuda às crianças e a diversão está garantida. Feltros, lãs, linhas e agulhas: faça os seus próprios adereços para a Árvore de Natal.
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Na hora de adquir não se fie apenas na etiqueta. Alguns conselhos para fazer boas compras Os brinquedos são dos produtos de consumo com normas legais mais exigentes, no entanto, continua a haver muitas queixas: problemas com as pilhas, produtos inflamáveis ou materiais tóxicos, peças suscetíveis de causar danos em crianças pequenas, encontram-se entre as principais falhas que aumentam os riscos de asfixia, cortes ou feridas, lesões e intoxicação… Infelizmente, continuam a vender-se em muitas lojas brinquedos perigosos, sem qualquer tipo de controlo. Em teoria, o rótulo de qualquer produto com a marca CE indica que se cumprem as normas de qualidade e segurança de União Europeia. No entanto, por vezes os filtros de controlo falham e os rótulos são falsificados, pelo que todo o cuidado é pouco. Quando se compra um brinquedo há que ter em atenção vários aspetos e não se deixar levar pelas aparências. Entre dois brinquedos aparentemente iguais mas com uma diferença de preço abismal, desconfie sempre do mais barato. O fabrico de brinquedos de qualidade é dispendioso. Uma cópia com custo baixo pode pressupor que os materiais utilizados não são os mais adequados ou têm defeitos ou o funcionamento é deficiente, todas situações que podem acarretar riscos para a criança. Neste sentido, o Portal do Consumidor recomenda:
Relativamente aos brinquedos que estão em casa, atente no seguinte:
Saiba mais em: www.consumidor.pt No Natal, as crianças pedem e os pais (normalmente) cedem! E um animal de estimação Foto: Robert Mobley | PhotoXpress Há quem diga que o truque passa por esperar um “calafrio na espinha” quando a pessoa e o animal cruzam o olhar. Mas este é um assunto a encarar com seriedade. Para evitar as recorrentes situações de abandono, os médicos veterinários fazem de novo o apelo: Escolha um animal de companhia à sua medida e que possa adaptar-se à sua vida! O primeiro passo neste processo é, sem dúvida, querer ter um animal de companhia. Na hora de escolher, pensa-se em peixes, em tartarugas, em canários. Mas, quando finalmente se toma a decisão, são os cães e os gatos que vão para casa. Em Portugal, quatro em cada dez portugueses têm, no mínimo, um animal de companhia. Os cães representam 30 por cento das preferências e os gatos marcam presença em 19 por cento dos lares. Quer opte pela adoção quer pela compra, ter um animal de companhia deve ser uma decisão bem ponderada. Em qualquer relação é importante compatibilizar feitios, objetivos (um animal de companhia ou de guarda) e a disponibilidade para as necessidades (do animal) e responsabilidades (do dono) inerentes. Assim, antes de fazer a sua escolha avalie o tempo, o espaço físico e as condições familiares, incluindo as financeiras, do seu agregado familiar. Avaliação feita, escolha o cão ou gato em função do temperamento do animal, do seu tamanho/porte e tamanho do pelo. Também aqui o compromisso é partilhado, se bem que os animais dependem totalmente dos seus donos no que respeita à nutrição, proteção e saúde. E este é um compromisso para a vida, e deve lembrar-se dele todos os dias desde o primeiro dia em que leva o cão ou o gato para casa. Lembre-se, deve proporcionar ao seu cão e gato todos os cuidados básicos e essenciais para uma boa qualidade de vida, nomeadamente a vacinação, a desparasitação, idas regulares ao médico veterinário e cuidados de higiene. Não deve também descurar a alimentação, já que dela dependem a saúde, o crescimento saudável do seu animal de estimação e até a esperança média de vida. Assim, lembre-se que o ideal é adequar o alimento às necessidades energéticas do cão ou gato, que variam de acordo com a sua raça, tamanho, idade, peso, nível de atividade, características genéticas ou ambientais. Antes de escolher… Qual a raça mais adequada? Tenha em consideração as variáveis do tamanho/porte, do pelo e da personalidade do animal. Os animais de pequeno porte (até 10 kg) são normalmente uma boa escolha, mas também são conhecidos por terem personalidades especiais, já que pedem muita atenção. Ativos e muito enérgicos, cães ou gatos com estas características são uma excelente companhia para as pessoas ativas e adaptam-se bem aos espaços pequenos. Já as raças de médio porte (entre 11 e 25 kg) e de grande porte ou gigante (a partir de 25 kg e até aos 70 kg), também muito apreciadas pelos portugueses, necessitam de mais espaço de forma a manterem-se ativas. Atenção aos falsos “pequenos”, que depois crescem… e muito! Quem olha para um cachorro de raça Serra da Estrela não imagina que este poderá atingir os 72 cm de altura e chegar aos 45 quilogramas de peso. Informe-se sobre as características adultas de cada raça, antes da decisão final. O pelo é outra variável a ter em conta, mais ainda se o dono tiver problemas alérgicos. Antes de escolher a raça, tenha em atenção o tempo que tem disponível para garantir os cuidados de higiene adequados a cada raça. Por exemplo, o Yorkshire Terrier, de pelo comprido, ou o Cocker, de pelo semi-comprido, requerem escovagens frequentes. Outras, como o Pug ou o Boxer, já são menos exigentes, pedindo apenas escovagens semanais. No caso de sofrer de alergias, lembre-se que o ideal é optar por uma raça de pelagem curta, diminuindo a possibilidade de dispersão dos pelos pela casa. Outro fator determinante é a personalidade do animal. Os gatos são mais independentes que os cães e, por isso, toleram melhor ficar sozinhos em casa durante o dia, quando os donos saem para trabalhar. Mas os cães também não são todos iguais. Cada raça tem a sua personalidade, com capacidades e necessidades diferentes. Por exemplo, uns são mais dóceis apesar do tamanho (Boxer), outros mais ativos (Caniche), outros têm perfil de cão de guarda (Pastor Alemão). Depois há os que não toleram estar encerrados em espaços fechados (Rottweiler), ou, no caso dos gatos, uns são mais comunicativos (Siamês), outros mais meigos e afetuosos (Persa), ou os que, apesar de meigos, preferem ambientes mais tranquilos (Azul da Rússia). Informe-se sobre as características de cada raça, para garantir que a união é para a vida. Quando as crianças pedem… As crianças são as primeiras a pedir um animal de companhia. Para além de estimular a sua auto-estima, também as torna mais ativas e sociáveis. A hora do passeio, da escovagem, o momento de os alimentar (o alimento deverá ser industrial e adequado à idade, raça e porte do animal), são pequenos gestos que ajudam a criança a desenvolver o sentido de responsabilidade e de respeito pelos outros. Para que a relação seja perfeita, escolha um animal que tenha um comportamento dócil e brincalhão, que tolere as brincadeiras e a energia dos mais novos. O Retriever (Labrador ou Golden), o Boxer, o S. Bernardo e o Podengo são excelentes companhias pois têm um temperamento dócil e são muito tolerantes às brincadeiras. Os cães de pequeno porte (exemplo: Yorkshire Terrier, Pug ou Bulldog Francês) são engraçados e curiosos, contudo também requerem muita atenção e energia.Como têm pouca paciência, numa família com crianças, poderá não ser a decisão mais acertada. No caso dos gatos, mais independentes do que os cães, o melhor é escolher uma raça menos nervosa, como o Persa, Azul da Rússia, o Maine Coon, Bosque da Noruega ou o Europeu Comum. Sozinho em casa… Nestas situações, os animais de raça pequena são a melhor opção, já que são excelentes companheiros das pessoas de mais idade ou até com limitações físicas. Invariavelmente são ótimos guardas, já que fazem bastante alarido ao mínimo barulho ou sinal. Outro dado curioso é que facilmente se “instalam” na cama dos donos, podendo transmitir um maior sentimento de segurança para quem vive só. Os gatos, têm a vantagem de não precisarem de ir à rua várias vezes ao dia, razão pela qual, será necessário encontrar formas de os motivar para a atividade física, sob risco de ficarem obesos ou com problemas de comportamento. Animal de companhia ou de guarda Em qualquer das circunstâncias é importante que deseje adotar um novo membro para a família. Só assim se poderá garantir que o animal será bem tratado e que respeitará todos os elementos da família. A personalidade dos cães de guarda (exemplo: Pastor Alemão ou o Rottweiler) foi selecionada para defender a propriedade e os donos. Mas tal não significa que o animal seja tratado como um sistema de alarme. Estes animais, apesar de mais independentes, também necessitam de interagir com os donos e de passar tempo com a família. Se tiver todos estes pontos em consideração, terá garantidamente uma relação para a vida! Férias de Natal! Refeições especiais. Encontros familiares especiais... E, claro, as nossas crianças especiais! Por Raun Kaufman, Son Rise Program | Associação Vencer o Autismo (vencerautismo.org) Muitas vezes, entramos nas férias, esperando o melhor - mas não dedicamos o tempo suficiente antes para nos certificarmos de que este tempo de celebração realmente será uma celebração para nós e para nossos filhos "especiais". Muitos de nós parecem participantes inconscientes em pelo menos, uma destas situações que normalmente ocorrem durante a época festiva . A maioria fica em sobressalto quando o nosso filho especial está a ter colapsos a mais. Quando os membros da família parecem desconfortáveis ou perdidos. Ou quando nós nos sentimos stressados ou esgotados. Podemos culpar a agitação das férias, mas, na realidade, não são as férias que causam esta dificuldade, são as armadilhas em que inequivocamente acabamos por cair. E esta é uma grande notícia, porque significa, que os nossos desafios são evitáveis! Aqui deixamos as 10 mais frequentes razões pelas quais entramos em stress durante as férias e saiba como evitá-las. 1. Parar com as estereotipias ("ismos") Dada a mudança de rotina nas férias, este é o momento mais importante para que os nossos filhos tenham permissão para auto-regular e lidar com o ambiente. Sabemos que os ismos são de extrema importância para ele e para o seu sistema nervoso. O ideal, obviamente, seria podermos juntar-nos aos ismos dos nossos filhos. Mas, mesmo durante as férias, quando não somos capazes de nos juntar aos seus comportamentos repetitivos, podemos deixar os nossos filhos fazê-lo livremente. E quando fazemos isso, todos ganham! 2. Alimentação do seu filho! Sim, são as férias de Natal. Doçarias, todo o tipo de comida cheia de glúten e caseína, alimentos em abundância. Pode ser tentador permitir que nossos filhos participem neste festim de comidas. Poderíamos pensar que será mais fácil deixar que eles comam apenas desta vez. Deixem-me assegurar-vos: não vai ser mais fácil! Há uma série de alimentos que sabemos que não vão ser devidamente processados pelas nossas crianças. Sim, nos primeiros minutos parece que, se permitirmos que comam de tudo, será mais fácil. Mas poucos minutos depois... vemos que não é assim! As crises, o excesso de comida que comem, os comportamentos desafiadores as diarreias ou obstipação com que ficarão depois não valerá a pena. Decidir por antecipação, manter estes alimentos longe de nossos filhos ou - melhor ainda - não tê-los de todo fará a experiência das férias, um milhão de vezes mais fácil. 3. Surpreender o seu filho Às vezes podemos estar tão ocupados a planear e a preparar um passeio (por exemplo, ida a casa da avô) ou uma atividade (por exemplo, fazer a árvore de Natal) que nos esquecemos de avisar um participante crucial: o nosso filho especial. Embora a nossa intenção seja de não surpreender o nosso filho, isto é muitas vezes o que acontece quando vamos para um passeio ou iniciamos uma atividade pois não explicamos tudo o que vai acontecer com a devida antecedência. Mesmo para os nossos filhos não-verbais, explicar com antecedência o que vai acontecer e que vai ser divertido para eles, minimizará muitos acessos de raiva e maximizará a cooperação. 4. Dar alternativas É muito comum festejarmos esta época festiva em casa de familiares. Por norma, esperamos que tudo corra da melhor forma e pensamos que infelizmente não temos muito controlo sobre o assunto, que apenas dependerá da predisposição do nosso filho. Mas a verdade é que NÓS temos o controlo! Mas o que fazemos! Podemos designar, com antecedência, uma sala calma ou espaço onde o nosso filho pode ir descomprimir e acalmar, pois nestas alturas o excesso de estímulos sensoriais existentes é sobre-estimulante para eles. De vez em quando, pode realmente ajudar levarmos o nosso filho para esta sala e passar algum tempo com ele/ela. 5. Parar comportamentos desafiadores Por norma, e maioritariamente, reagimos mal quando os nossos filhos se comportam de uma maneira desafiadora. Preocupamo-nos com isso, olhamos para ele e tentamos impedi-lo assim que acontece. Ironicamente, isso coloca todo o foco sobre o que NÃO queremos dos nossos filhos. Se não queremos que eles batam, por exemplo, com foco em "não bater" pode realmente originar mais bater. Em vez disso, podemos celebrar cada vez que as nossas crianças façam algo que nós queremos. Se temos uma criança que às vezes bate, pode fazer uma enorme diferença procurar ativamente qualquer momento em que o nosso filho é carinhoso e meigo - e festejar efusivamente! 6. Dar um presente muito estimulante Claro que sentimos prazer no momento de dar presentes aos nossos filhos. Mas quando se trata das nossas crianças especiais queremos ser especialmente conscientes relativamente ao tipo de presente que vamos dar. Se damos um presente com luzes a piscar e que emite um sinal sonoro, alto!, estamos " a pedir" um comportamento desafiador mais tarde. Devemos perder algum tempo e avaliar com sinceridade se o presente que estamos a pensar dar não terá estímulos a mais que contribuirão para um excesso de estimulação dos nossos filhos que são já tão sensíveis a nível sensorial. 7. Deixar as nossas crianças fora do processo de Dar Nós pensamos sempre no nosso filho especial ao comprar presentes. Mas pensamos na nossa criança especial como um doador potencial de presentes? Pensar noutras pessoas - o que eles querem, o que poderíamos fazer por eles - é um elemento essencial da socialização que queremos que os nossos filhos aprendam. As férias natalícias proporcionam a oportunidade perfeita para isso! Podemos, com antecedência, estar com o nosso filho especial e ajudá-lo a criar algo para uma ou mais das pessoas especiais na sua vida. (Estes presentes e atividades podem variar de muito simples a mais complexas, dependendo do nível de desenvolvimento da criança.) Então, no dia de dar presentes, podemos convidar a nossa criança especial para entregar (o melhor que ele ou ela pode) todos os presentes que ele ou ela fez. 8. Esperar que a sua família "entenda" Muitos de nós, às vezes, sentimo-nos frustrados com alguns dos membros da nossa família por não serem mais compreensivos e sensíveis quando se trata do nosso filho especial. Mas, lembre-se, se os membros da nossa família não vivem com o nosso filho, eles não vão "entender". Ao levarmos as nossas crianças especiais a casa de familiares para as comemorações natalícias ou para uma visita podemos, antes de ir, enviar e-mails a explicar o que eles podem fazer para tornar a visita mais agradável para nós e os nossos filhos. Podemos aproveitar esta oportunidade para explicar porque é que súbitos ruídos altos podem ser problemáticos, ou dizer a todos a resposta que a nossa criança gosta de ouvir quando faz a mesma pergunta repetidamente. Desta forma, podemos preparar tudo a favor do nosso filho. 9. Pensar que as atividades precisam acontecer fora de sua casa Sabemos que as crianças do espectro do autismo fazem sempre melhor quando não estão sobre-estimulados por as muitas atracções, sons, cheiros e eventos imprevisíveis do mundo exterior. Assim, podemos criar experiências nas nossas casas que normalmente acontecem no exterior. Por exemplo, em vez de ir a um desfile de natal com um festival de luzes, podemos colocar luzes de Natal à volta da casa, desligar todas as luzes, e por a tocar música de Natal num volume que o seu filho suporte. Muitos preocupam-se com o facto de estarem a privar estas crianças de experiencias Natalicias divertidas, mas tenha em atenção que, de qualquer forma, quando os nossos filhos não conseguem digerir a experiência, eles não estão a ter a experiência divertida que queremos para eles. É por isso que, se nós podermos criar uma versão de fácil digestão da atividade dentro de casa, as nossas crianças podem realmente desfrutar a experiência. Assim, na verdade estamos a dar aos nossos filhos mais e não menos 10. Ver o embrulho em vez do presente Muitas vezes ficamos presos nos acessórios das festas - a árvore, os presentes, os passeios que têm de ser feitos exatamente como planeado. Não há problema em arranjar coisas divertidas, mas lembre-se de que estes são apenas enfeites. Eles não são o presente, eles são apenas o embrulho. O presente é nosso filho especial. O presente é a partilha calorosa com as pessoas que amamos. Em vez de usar as férias como um festival de planeamento, podemos usá-lo para ver a beleza na singularidade do nosso filho, para celebrar o que a nossa criança pode fazer e sentir e incentivar a compaixão pela forma diferente com que a nossa criança vivencia o mundo. As celebrações são boas para novas descobertas, desde os sabores aos afazeres. Anatols | Dreamstime.com 1. Poderão comer de tudo? Sim, desde os três anos. A partir desta idade as crianças estão aptas a digerir todos os alimentos que por norma compõem as refeições familiares, a menos que sejam intolerantes a determinado produto. 2. Há que ter cuidado com o chocolate? Por norma os doces devem reservar-se para dias de festa. E o Natal é uma delas. No entanto, não é aconselhável ingeri-los antes das refeições para que não tirem o apetite. Não deixe a caixa de bombons ao seu alcance pois será mais difícil resistir-lhes… 3. Podem comer marisco? Não está interdito (a menos que haja intolerância) a maiores de três anos, mas se não quiserem não insista. Nem sempre gostam do sabor nem da textura. 4. Podem experimentar espumante? Não. Convém atrasar o mais possível o primeiro contacto com bebidas alcoólicas. 5. O “foie” é demasiado gordo? Regra geral contém cerca de 45 por cento de gordura e desde que não seja ingerido em excesso ou associado a outros alimento igualmente ricos em lípidos (como maionese, por exemplo, ou fritos) é bem tolerado. 6. Quando a espera é demasiado longa As crianças pequenas não costumam lidar bem com as esperas. Se começarem a ter fome ofereça-lhes algo leve, como uma salada, umas colheres de sopa, uns palitos de cenoura ou um canapé. 7. Preparativos a dividir por todos Deixe-as colaborar de maneira a sentirem-se como parte integrante da festa. Podem ajudar a rechear os canapés ou a decorar a mesa. Aproveite para lhes explicar que o tipo de alimentos que se servem nestes dias são muitas vezes excecionais, pelo que não fazem parte das normais refeições saudáveis do dia a dia. Estudo revela que, em 2012, os portugueses vão gastar menos 13,5 por cento, Os portugueses estão pessimistas e vão gastar menos com o Natal e a Passagem de Ano. A diminuição do orçamento disponível devido à maior carga fiscal (65 por cento), assim como o clima económico e a previsão de que este piore (65 por cento) são as duas grandes razões apontadas, de acordo com a 15ª edição do Xmas Survey, estudo anual da consultora que analisa as intenções de compra dos consumidores. A presente edição abrange 18 países europeus e África do Sul, tendo sido inquiridos um total de 18 587 consumidores, entre a segunda e terceira semana de Setembro, sobre as suas intenções e planos de gastos em presentes, alimentação e lazer. Em Portugal, a perceção sobre a economia continua pessimista, com 83 por cento dos inquiridos a admitirem que a atual conjuntura é negativa – um valor bastante acima da média do total dos inquiridos em todos países que se situa nos 55 por cento, de acordo com os dados do Xmas Survey 2012. Esta perspetiva reflete-se também no poder de compra dos portugueses, com 68 por cento a afirmar que o seu orçamento para compras irá diminuir este ano face ao ano passado. Em relação a 2013, 55 por cento diz que o seu poder de compra vai deteriorar-se, um valor mais elevado que a média europeia, balizada nos 34 por cento. O orçamento destinado a gastos no período natalício deve diminuir este ano cerca de 13,5 por cento face ao ano passado (530 euros em 2011). Em 2012, os portugueses terão cerca de 464 euros (por lar) para gastar com grande parte destinada à compra de presentes (cerca de 233 euros), seguidos dos gastos com produtos alimentares (162 euros). Este é o primeiro ano em que os portugueses têm a expectativa de gastar menos do que os alemães, em valor absoluto, que estimam gastar 485 euros. Com menor orçamento disponível, o factor preço torna-se determinante no momento da aquisição de um produto, com 95 por cento a considerar que não comprará um presente sem antes ter em atenção o seu valor. Esta razão poderá justificar, assim, o facto de, nas compras deste ano, 46 por cento dos inquiridos portugueses afirmar que procurará mais produtos em saldos e 37 por cento pretender fazer as compras em lojas consideradas mais baratas, face ao ano passado. Apesar de, este ano, 49 por cento dos portugueses afirmarem que vão comprar presentes para menos pessoas, as crianças terão um lugar de destaque, com mais de metade do orçamento disponível a estar cativo para a compra de presentes para os mais novos. De forma geral, para os portugueses os presentes mais desejados em 2012 são dinheiro (58 por cento) e livros (51 por cento), seguidos de vestuário e calçado (44 por cento) e de viagens (43 por cento). Apesar disso, os portugueses confessam que, em termos de intenção de compra, os livros lideram a tabela (48 por cento), seguidos do vestuário e calçado (36 por cento) e dos tradicionais chocolates (31 por cento). Com uma visão sobre o panorama económico ainda instável, os consumidores europeus continuam pessimistas, sendo que ainda assim alguns estão menos que outros. A contínua crise da dívida europeia e as várias medidas que os governos europeus têm tomado para reduzir o défice continuam a pesar na moral dos consumidores.
Fonte: Xmas Survey 2012 - Deloitte Renata Osinska / Free stock photo Brincar tem que se lhe diga… a começar pela escolha do brinquedo. Muitos de nós nem nos apercebemos que o primeiro de todos os brinquedos é o próprio corpo da criança, um corpo que ela vai descobrindo logo após o nascimento, quando se agita, quando observa as mãos, quando leva o pé à boca… Nesta porta de entrada no jogo do faz-de-conta, neste jogo simbólico, a fantasia é rainha bem sentada no “trono” por vários anos, os brinquedos deixam de ser usados apenas para as funções a que se destinam e na cabeça da criança são tudo o que ela quiser que sejam. A cada momento, os brinquedos mudam de “personalidade” e a capacidade de imaginação da criança surpreende o adulto mais criativo. No seu mundo de fantasia, a criança faz tudo o que, devido à sua tenra idade, lhe está vedado no mundo real. Ao mesmo tempo, aprende a gerir as suas angústias e os seus afetos. Soluciona problemas e resolve conflitos, vai experimentando sentimentos. Não é por acaso que, muito provavelmente, todos nós nos lembramos de um determinado brinquedo que nos acalmava, ao qual recorríamos nos momentos de angústia ou insegurança, para o qual voltávamos quando algo nos assustava, depois de uma reprimenda dos pais ou de uma zanga com os amiguinhos da escola. Com os colegas estabelecem-se, aliás, jogos muito específicos. Jogos que testam a força, o domínio e que, por isso, envolvem confronto físico. São jogos que ao mesmo tempo ensinam a criança que umas vezes se ganha e outras se perde.Ganhando e perdendo, vão aprendendo a lidar com as emoções, com as vitórias e as frustrações. Terá de ser assim ao longo da vida. Saber escolher nem sempre é fácil Durante o primeiro mês de vida, os brinquedos mais adequados são aqueles que mexem, sem arestas e com cores contrastantes. Um “mobile” colorido por cima do berço é a melhor prenda para o seu bebé. Aliás, o berço será o centro dos primeiros meses de vida, muito mais do que um simples local para dormir. Além de mantê-lo seguro, o berço deverá ser também um espaço de entretenimento para o bebé: enquanto está acordado os brinquedos permitem-lhe desenvolver a capacidade visual e a coordenação dos membros. Um urso ou outro boneco de pelúcia ajudam o bebé a acalmar-se, as luzes, cores, a música e o movimento das pequenas figuras suspensas sobre o berço fazem-no sentir-se seguro e adormecerá mais depressa, deixando os pais tranquilos. Já pelos três meses, as rocas exercem grande fascínio nos bebés. Ajudam-nos a relacionar o som com o movimento da mão, na medida em que ao serem agitadas produzem um ruído que chama a atenção do bebé e ele aprende que se ouvir um barulho é porque, provavelmente, há algo para ver. Nesta idade também os pórticos, aqueles suportes com objetos pendurados, se revelam interessantes, pois o bebé é estimulado, tentando tocá-los, fazê-los mexer. Aos seis meses, começa a descobrir sons e texturas, pelo que o mais adequado são brinquedos leves, fáceis de agarrar. Um centro de atividades é o ideal: é simultaneamente uma fonte diversificada de sensações e um brinquedo seguro, uma vez que fica preso às grades da cama. Livros de cartão forte, com cores vivas e ilustrações simples são igualmente úteis, despertando a atenção da criança e estimulando a precisão de movimentos. Entre os seis e os nove meses, as crianças já costumam entreter-se com copos ou cubos de empilhar e argolas de diferentes tamanhos que se encaixam num suporte. Brinquedos que se coloquem de pé são os mais adequados, mas não se espante se a criança preferir derrubá-los. Um espelho exerce também grande fascínio nesta idade, havendo livros e centros de atividades, incluindo tapetes, que já preveem esta atração pelo reflexo. Algures antes do primeiro aniversário, chega o interesse pelos puzzles.Simples, de peças grandes, fáceis de encaixar, é claro, ajudam a criança ao nível da destreza, ensinam-na a treinar a coordenação entre os olhos e as mãos. Os puzzles são, aliás, uma típica atividade de família, ajudando mesmo a pacificar relações entre irmãos… normalmente, os irmãos disputam os brinquedos, mas são capazes de trabalhar lado a lado na construção de um puzzle. Com animais ou letras, proporcionam, além do mais, uma aprendizagem segura sobre os temas que interessam à criança. Entre o ano e o ano e meio, a criança entra no mundo do faz-de-conta e os seus objetos preferidos são aqueles que imitam o mundo dos adultos: os telefones, os estojos médicos, os conjuntos de cabeleireiro ou de mecânica... Permitem-lhe imaginar-se como adulta, imitando o pai ou a mãe. Esta é também a idade das especial construções, dos primeiros legos (de peças grandes, naturalmente), brinquedos que estimulam a coordenação de movimentos. A mesma função desempenham os brinquedos de puxar e empurrar, que promovem também o equilíbrio. Os instrumentos musicais costumam ser igualmente apreciados quando se ronda os 18 meses, se bem que logo desde as primeiras semanas de vida os brinquedos com sons sejam muito estimulantes. A audição é, de resto, um dos sentidos que se desenvolve mais depressa, a par do tato. O faz-de-conta continua no segundo ano de vida, com as crianças a preferir brinquedos que desempenham funções específicas, como copos e pratos que permitem dar de comer aos bonecos… Mas também os lápis entram no mundo infantil por esta idade e nos rapazes acentua-se o interesse pelas bolas e os triciclos, claro, grandes treinadores do equilíbrio. As crianças brincam a maior parte do tempo, mas brincar é muito mais do que passar o tempo. Brincar é uma coisa séria, que influencia o crescimento físico, intelectual, emocional e social da criança. Ao mesmo tempo estimula a individualidade e fomenta a sociabilidade. Por isso é tão importante a forma como escolhemos os brinquedos que vamos dar às nossas crianças este Natal. Photl.com Eu é que sou a mãe!... A boneca constitui, com os peluches, o primeiro brinquedo afetivo de uma rapariga. E isto porque a inteligência dos recém-nascidos é sensorial, com o hemisfério direito do cérebro, o da emoção, a dominar o esquerdo, o da razão. Por isso mesmo a primeira boneca deve ter qualidades sensoriais: deve ser manipulável, leve, ter um corpo macio e ser agradável ao toque. Uma bebé de um ano não brinca propriamente com a sua boneca: agarra-a, morde-lhe, atira-a ao chão, abana-a, mas sem que estes gestos sejam agressivos. É entre o ano e meio e os três anos que as meninas vão descobrindo que a sua boneca tem dois braços, duas pernas, olhos e boca. Através desta descoberta, a boneca cumpre a importante função de as ajudar a estruturarem o seu próprio esquema corporal. Este é também o período em que as raparigas imitam os adultos, ou melhor, a sua mamã. Assim, dão de comer à boneca, dão-lhe banho, levam-na a passear. É só a partir dos três anos que as raparigas penteiam, maquilham e vestem as suas bonecas ao pormenor, porque é só por essa altura que tomam consciência da sua própria feminilidade. Uma consciência que as leva a tentar “seduzir” os pais, manifestando uma certa vaidade na forma como procuram escolher o que vestem e como se penteiam. O meu carro é igualzinho ao do pai!... Normalmente, são os pais que compram o primeiro carrinho do filho. Para brincarem os dois, porque a paixão pelos automóveis não é exclusiva da infância, prolonga-se entre o momento de ser filho e o momento em que se é pai. E dura, dura... é só pelo ano e meio que a criança aprende a manipular um carrinho. Nessa idade, o primeiro automóvel deve corresponder à sua morfologia: deve ser pequeno, redondo de modo a ser facilmente apreendido pela pequena mão e fácil de utilizar. E sobretudo deve ser conforme às normas europeias de segurança, sem rodas que se possam retirar e sem peças que possam ser engolidas. Já aos três anos, o rapazinho interessa-se pelas réplicas das viaturas dos adultos: pelos automóveis de passageiros, mas também pelas ambulâncias, pelos carros da polícia ou dos bombeiros. e pelas garagens e demais acessórios do mundo automóvel. Vivendo uma fase de imitação, copia o pai: repara o carro, abre o motor, muda o pneu, acelera pela auto-estrada... enfim, identifica-se com o adulto e ao mesmo tempo afirma-se como rapaz. Fonte: Farmácia Saúde |