Os acidentes em Portugal causam, anualmente, um grande número de mortes, deficiências e internamentos hospitalares. Nas crianças, os traumatismos e lesões acidentais constituem a maior causa de morte, doença e incapacidade... Christopher Hall | PhotoXpress No verão, atenção aos afogamentos! Para fazer a promoção da segurança e a prevenção dos acidentes de forma eficaz, é conveniente manter-se informado sobre este assunto. As crianças exigem uma atenção permanente para se evitar que sofram acidentes. Na estrada – Muitas crianças morrem ou ficam com deficiência, devido a acidentes de viação,em grande parte por não se utilizarem ou se utilizarem mal os sistemas de retenção (cadeirinhas, cintos de segurança). Os atropelamentos de crianças, em especial dentro das povoações, são também muito frequentes. Afogamento – Mesmo com pouca água, uma criança pode morrer afogada em poucos minutos e de forma silenciosa. É indispensável vigiar a criança, esvaziar os baldes e alguidares, vedar tanques de rega, lagos de jardim ou piscinas, cobrir adequadamente os poços. Quedas – Basta uma distracção de segundos… É muito importante ter sistemas de protecção antiqueda nos locais frequentados por crianças. Queimaduras – São muito frequentes, principalmente durante o banho ou quando se cozinha e a criança está junto do fogão. Intoxicações – Os detergentes, insecticidas e medicamentes não devem estar ao alcance das crianças. Atenção: Nunca utilizar garrafas de água vazias para colocar líquidos cáusticos ou detergentes. Em caso de intoxicação, ligar para o Centro de Informação Antivenenos: 808 250 143. Asfixia – Um simples saco de plástico pode ser causa de asfixia de uma criança. A prevenção passa também por ensinar a criança a ter comportamentos seguros. Fonte: Direção Geral de Saúde
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© Maciej Zatonski | PhotoXpress Em época de temperaturas elevadas, as crianças são especialmente afetadas, pelo que todo o cuidado é pouco Para além da proteção, esteja atento a alguns sintomas que possam surgir e saiba como atuar. Em caso de duvida contacte a Linha Saúde 24 - 808 24 24 24 As crianças e os bebés constituem um grupo muito vunerável ao calor intenso. Devido ao calor a criança transpira intensamente, o que pode ser muito grave para a sua saúde. Por isso é necessário dar-lhe líquidos, de preferência, água, com muita frequência. É importante que os adultos responsáveis pelas crianças conheçam: • os problemas inerentes a situações de calor e radiação ultravioleta intensas • as medidas de prevenção a ter com as crianças em casa e na rua. As crianças, normalmente, precisam de ajuda para se hidratar. Prevenção/calor Em situações de calor intenso deverão ser tomados os seguintes cuidados: • beber mais água e/ou sumos de fruta naturais do que habitual e tomar refeições leves e frescas; • usar vestuário largo, leve e fresco; • proporcionar ambientes refrescantes (feche persianas e promova a circulação do ar); • evitar ir para o exterior durante os períodos de calor; • não manter crianças dentro de carros estacionados; • assegurar o aprovisonamento de água e gelo. Assegure à criança uma boa hidratação e vista-a com roupas largas e frescas. Golpe de calor Sintomas • febre; • cor anormal da pele; • sonolência ou agitação atípicas; • sede intensa e/ou perda de peso; • perturbações da consciência; • recusa ou impossibilidade de beber. Como atuar • colocar a criança numa divisão fresca, dar-lhe imediatamente e regularmente líquidos; • se estiver consciente, fazer baixar a febre através de um banho com água 1 ou 2° abaixo da temperatura corporal; • no caso da criança sofrer de doença crónica, aplicar as recomedações do médico assistente. Queimadura Solar Sintomas • vermelhidão de pele; • sensibilidade dolorosa da pele; • pele inchada. Com atuar • aplicar compressas frias e húmidas; • retirar, se possível, objetos que possam armazenar calor (anéis, brincos, colares, metais); • proteger a zona queimada com gaze, lenço ou pano limpo. Fonte: Direção Geral da Saúde/Portal da Saúde (http://www.portaldasaude.pt) Para mais informações consulte o folheto: http://www.portaldasaude.pt/NR/rdonlyres/AFC34D86-14FD-46C1-A5D8-C1E6D0480527/0/folheto_informativo_junho_2011.pdf © Lusida | Stock Free Images & Dreamstime Stock Photos Crianças são grupo de risco Intoxicações alimentares são doenças provocadas por água ou alimentos contaminados. Saiba como evitá-las De acordo com a Organização Mundial de Saúde, um em cada três habitantes de países industrializados sofre, por ano, intoxicações alimentares - doenças trans-mitidas pelos alimentos. No verão, são mais frequentes devido à temperatura am-biente elevada, pelo que são necessários cuidados redobrados na confeção e conservação dos alimentos durante os dias de maior calor. Como evitar as toxinfecções alimentares?
Fonte: Portal da Saúde (http://www.portaldasaude.pt) Passar em revista todos os produtos existentes em casa, arrumando os perigosos fora do alcance das crianças, é a principal medida de segurança Quando começam a gatinhar e “partem” para a descoberta, espr...eitando para dentro dos armários deixados abertos ou levando à boca tudo o que encontram, aumentam as probabilidades de ocorrer um acidente doméstico, nomeadamente por envenenamento (devido à ingestão de medicamentos, pesticidas e detergentes, entre outros). Vejamos então como tornar a casa mais segura, prevenindo dissabores e grandes sustos: • Antes de a criança começar a gatinhar, passe em revista todos os produtos que tem em casa e arrume, fora do seu alcance, tudo o que possa ser perigoso em caso de ingestão. De preferência, feche à chave os detergentes e os produtos de limpeza, assim como medicamentos, inseticidas, solventes, vernizes e, também, bebidas alcoólicas. Lembre-se de que uma criança pode, de um dia para o outro, começar a fazer coisas que até aí não conseguia: abrir gavetas e armários, trepar para as cadeiras... • Não perca os produtos de vista enquanto os está a utilizar e não se esqueça de arrumar os medicamentos depois de os tomar. • Escolha, sempre que possível, as embalagens com fecho de segurança, difícil de abrir por uma criança. • Evite os produtos em pastilhas e com um aspeto apetitoso e não arranque as etiquetas das embalagens (permitem uma rápida identificação do produto e da respetiva toxicidade e dão indicação acerca do seu uso correto e, em caso de acidente, orientam o médico). • Não despeje um produto noutro recipiente e nunca num de alimentos ou bebidas (por exemplo, lixívia numa garrafa de sumo). Esta é, na verdade, uma das causas mais frequentes de envenenamento. Além do risco de engano, em caso de acidente torna-se mais difícil identificar a composição do produto responsável. • Areje as divisões onde usou um produto em spray: a maioria contém substâncias irritantes para os olhos, pele e pulmões. Seguindo as medidas de segurança indicadas, o risco de a criança ingerir substâncias perigosas diminui consideravelmente. Se, apesar de tudo, ela ingeriu um produto tóxico não fique à espera dos primeiros sintomas. Contacte imediatamente um médico ou o Centro de Informação Antiveneno (ligue 112), que lhe indicará o que fazer quanto antes. Entretanto, procure manter-se calma e, salvo indicação do médico: • Não provoque o vómito na criança. Aquele deve ser evitado, nomeadamente no caso de substâncias corrosivas (duplicaria a passagem do produto corrosivo pelo esófago, com as consequentes úlceras que isso provocaria). Quando se trata de produtos que fazem espuma o vómito pode levar a criança a sufocar. • Não lhe dê de beber, pois pode causar mais danos. Com a ingestão de produtos corrosivos o juntar água aumenta o volume da substância nociva, alargando o contacto com as mucosas e respectivas lesões. • Não lhe dê leite. Em alguns casos pode ser indicado (quando há ingestão de produtos corrosivos), mas também impede que se possa fazer logo uma gastroscopia, um exame fundamental para o diagnóstico dos danos. Pelo contrário, se a criança ingeriu solventes, naftalina, cânfora e tira-nódoas está absolutamente contra-indicado, porque o leite facilita a sua absorção pelo organismo. Texto: Inês Mendes Imagem: © Redbaron | StockFreeImages.com Como peão ou ao volante de um automóvel, o comportamento de uma pessoa é, em grande medida, reflexo da sua educação e formação. Sensibilizar a criança desde a mais tenra idade para a segurança rodoviária é, por isso, indispensável O trânsito é um verdadeiro caos. Sobretudo em algumas ruas das grandes cidades, a certas horas do dia. Filas de carros, condutores envolvidos em calorosas discussões, outros que transgridem em excesso de velocidade e desrespeito pelos sinais de trânsito, pondo em perigo a própria vida e a de todos que com eles partilham o espaço público. Automóveis apinhados sobre os passeios e estacionados sobre as passadeiras de peões também já não são novidade. Mas também os peões cometem irregularidades, quando ao atravessarem uma rua não respeitam o sinal vermelho do semáforo ou, irresponsavelmente, fazem-no fora da passadeira. É uma guerra o que se vive nas estradas portuguesas, com notória escalada nos fins-de-semana prolongados e em alturas de festas, e cuja visibilidade se traduz no número de acidentes e nas causas a eles associados. O excesso de álcool e de velocidade, assim como (e mais uma vez) o desrespeito pelos sinais de trânsito, contam-se entre as infracções mais frequentes. Faz todo o sentido educar para a segurança rodoviária (em diferentes situações) desde a mais tenra idade. Apesar de ser uma tarefa de todos, a formação dos peões de hoje e dos condutores de amanhã deve ser começada na infância através de exemplos consistentes. Educar através do exemplo Ainda não ganharam autonomia e já se sentem atraídos pelo risco. No jardim, na praça ou na rua, as crianças têm tendência a desprenderem-se das nossas mãos e aventurarem-se sozinhas, sem consciência dos perigos que as espreitam. Todo o cuidado é pouco nesta fase, ideal para se iniciar o ensino da segurança, não só com típicos chavões do que se deve fazer, mas assumindo nós próprios comportamentos que reforcem os conselhos dados. • É importante ensinar o seu filho a atravessar a rua com a máxima segurança. Que é o mesmo que dizer, sobre a passadeira, e nunca sem antes olhar à direita e à esquerda mesmo que o semáforo esteja verde para os peões. Seja consistente nesta regra. Nunca a transgrida você mesma sob pretexto de não se vislumbrar nenhum automóvel, para que a criança também não o venha a fazer. • Dê-lhe o melhor exemplo quando é você o condutor. Ainda que o percurso a fazer seja curto, habitue-se a levar a criança no banco de trás, colocando-lhe o cinto de segurança. Não faça manobras perigosas, não apite ou insulte os outros condutores, jamais transgrida um sinal vermelho, nunca conduza em excesso de velocidade…ou de álcool. Assuma sempre um comportamento cívico exemplar, de forma a ajudar o seu filho a adquirir hábitos corretos para o futuro. Não se esqueça de que a criança aprende muito mais com as atitudes dos pais do que com as palavras deles. Na paragem de autocarro ou a andar de bicicleta O perigo de sofrerem acidentes enquanto brincam ou esperam os transportes públicos exige iguais precauções. Esperar pelo autocarro no passeio, na paragem respectiva, e nunca no meio da estrada é a primeira regra em que deve insistir. Depois, é preciso também não esquecer os conceitos básicos de segurança e cooperação enquanto passageiro do autocarro: segurar-se devidamente os varões e outros apoios específicos sempre que não for possível ir sentado, e não ‘atropelar’ os demais. No que respeita ao andar de bicicleta, ou quando o desporto é andar de patins ou de skate, é importante que lhe compre todos os dispositivos de proteção, tais como capacete, cotoveleiras, joelheiras e luvas, e o incentive a usá-los. Texto: Inês Mendes / Imagem: Dreamstime.com |