Site sobre livros e leitura voltado para o público infantil. Histórias lidas em voz alta pela contadora de histórias Elsa Serra. O projeto, da autoria da própria e Carlota Flieg visa essencialmente incentivar a leitura e estimular o imaginário infantil.
Contar histórias é partilhar, dar de nós e ao mundo e conhecermo-nos, é descobrirmo-nos a nós e aos outros. Falando-nos dos nossos medos, descobertas, alegrias, receios, tabus, o lado bom, o lado mau da vida, e as paixões. As histórias espelham-nos, dão-nos identidade, força e fazem com que nos encontremos connosco e com os outros. Quem é o contador de histórias? É uma voz.... de uma mãe, de um pai, de um irmão, de uma irmã, de um professor(a), de uma avó ou de avô, de uma contadora que vai à escola ou à biblioteca ou de uma fiandeira de outros tempos. É quem conta uma história olhos nos olhos, de pé ou sentado, em movimento ou parado, é quem transporta consigo a paixão pelos contos tradicionais, pelas histórias, pelos livros e tudo mais. E com a generosidade de dar um “bocado” de si, num momento de partilha. É um momento de cumplicidade, de comunhão. Mais contos em www.contala.net.
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Encontram-se disponíveis as histórias produzidas pelos alunos de educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico realizadas no âmbito da terceira edição do concurso "Conta-nos uma história" - Podcast na Educação O Ministério da Educação e Ciência (MEC), através da Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do Plano Nacional de Leitura (PNL), em parceria com a Microsoft, lançou no início deste ano a 3.ª Edição do concurso "Conta-nos uma história!" - Podcast na educação. Esta iniciativa - na sua terceira edição - pretende fomentar a criação de projetos desenvolvidos pelas escolas de Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico que incentivem a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), nomeadamente tecnologias de gravação digital de áudio e vídeo. O ato de contar histórias desempenha um papel extremamente relevante nas aprendizagens dos alunos destes níveis de educação e ensino, quer na aquisição de conhecimentos, competências e valores quer nas atividades de carácter mais lúdico. As histórias a concurso podiam ser originais ou consistir em recontos com base em fábulas, parábolas, contos, mitos ou lendas e outros textos já existentes, podendo ser humorísticas, educativas, tradicionais, etc. Em todos os casos, deviam conter um narrador e diferentes personagens, sendo obrigatória a existência de diálogos. A histórias, em formato áudio e vídeo, encontram-se disponíveis em http://historias2011.dge.mec.pt/ Fonte: http://erte.dge.mec.pt Mais histórias de ouvir, ler e contar Neste site encontram-se igualmente inúmeras histórias para ouvir e/ou ler e, claro, contar. Como o nome indica - História do Dia - , existe uma história para cada dia do ano, divididas pelos doze meses. Para além disso são propostas diversas atividades. Muito útil, ainda, um glossário explica todas as palavras "difíceis". As histórias são da autoria de António Torrado, ilustradas por Cristina Malaquias. O site tem uma versão em inglês. http://www.historiadodia.pt Por Emília Sequeira 1. Já reparou com certeza, que os filhos imitam os comportamentos dos pais desde a mais tenra idade: é uma estratégia de aprendizagem. Quantas vezes ouvimos: "Tem a cara da Mãe mas os gestos são iguais aos do Pai!". Regra geral, a criança copia o que vê e os seus modelos privilegiados são os seus progenitores. Por isso, leia! Deixe que ela veja os seus pais a fruírem de um livro. Se o seu filho o vir ler, terá mais hipoteses de ser mais tarde, também ele, um bom leitor! 2. Aqueles minutos, para uns muito doces, para outros, de grande contestação que antecedem o sono, são um momento privilegiado para as crianças ouvirem os pais ler-lhes uma história em voz alta. Só uns minutos, deixando a história "suspensa" até à noite seguinte...e sempre na expetativa de: " - Hoje, leio-te eu uma história,'amanhã' lês tu uma história para eu ouvir..." Trabalho realizado pelo grupo do Jardim de Infância e pela turma do 3º E da escola EB1/JI das Gaivotas, em Lisboa, baseado no conto tradicional "O Macaco do Rabo Cortado", da autoria de António Torrado.
Tanto a investigação como a prática mostram que as crianças desenvolvem diferentes conhecimentos sobre a linguagem escrita, mesmo antes de, formalmente, estes lhes serem ensinados Isto decorre do facto de as crianças interagirem, mesmo em contextos informais, com outras crianças e adultos que utilizam a escrita, e de serem aprendizes activos, que constroem conhecimentos sobre o mundo, à medida que exploram o meio envolvente e reflectem sobre as suas explorações. As interacções com a escrita, mediadas por adultos e outras crianças, têm um grande impacto no desenvolvimento das concepções e dos conhecimentos de que as crianças seapropriam sobre a linguagem escrita. Falemos sobre a sua funcionalidade e apropriação. Ambientes de aprendizagem promotores de uma apreensão da funcionalidade
Ambientes de aprendizagem promotores da apropriação da escrita
Excertos de trabalhos publicados em "À DESCOBERTA DA ESCRITA: TEXTOS DE APOIO PARA EDUCADORES DE INFÂNCIA", editado pelo Ministério da Educação - Direção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, da autoria de Lourdes Mata (2008). Disponível em: http://sitio.dgidc.min-edu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/778/A_Descoberta_da_Escrita.pdf
Uma das formas de ajudar as crianças a fazê-lo é através de processos de descodificação de palavras, pelo que as atividades a desenvolver, quer em grupo, quer individualmente, deverão ser nesse sentido. Por Palmira Simões Por exemplo, dar-lhes diversos cartões onde estão escritas várias palavras conhecidas (nomes dos colegas ou de familiares, do mobiliário da sala, ou sobre um qualquer tema que dominem), pedir-lhes que as cortem em sílabas ou em letras para a seguir lhes propor a reconstituição da palavra. Esta atividade de leitura de palavras conhecidas permite a aquisição de um capital visual de palavras e respetivo reconhecimento, que de preferência deve ser trabalhado em diversos contextos. Outra actividade possível, e agora a recair sobre palavras desconhecidas, é ajudar as crianças a fazer a correspondência grafo-fonológica das palavras, o que permite descodificá-las. Ou seja, é importante que conheçam a correspondência entre letras e respectivos sons. Assim, deverá propor-se à criança uma palavra e levá-la a analisá-la de modo a dividi-la em sílabas. A partir do momento em que identifique a primeira ou a última pedir-lhe que pense noutras palavras começadas ou acabadas pela mesma sílaba e que faça uma lista com as palavras encontradas. Para além disso, há que propor-lhe também que descubra as letras correspondentes a essa sílaba, levando-a a destacá-las nas diferentes palavras. Esta atividade possibilita analisar primeiro o oral para depois se passar à análise do escrito. Mas também se deve, e com a mesma finalidade de fazer a correspondência grafo-fonológica das palavras, desenvolver atividades para trabalhar apenas sobre o oral, ou analisar o escrito e depois o oral, ou só o escrito. |